terça-feira, 29 de dezembro de 2009

PSD apresenta projecto de resolução visando a suspensão do traçado da A32

O grupo parlamentar do PSD entregou na Assembleia da República (AR) um projecto de resolução visando suspender o processo da A32.
A iniciativa social democrata foi conhecida no mesmo dia (17 de Dezembro) em que terminou o prazo para a entrega das propostas dos concorrentes à adjudicação da auto-estrada Coimbra-Oliveira de Azeméis.
A Associação do Património e Ambiente da Branca (Auranca) dá a conhecer aqui o teor do projecto de resolução apresentado no dia nove de Dezembro.
No texto, o PSD recomenda ao governo que proceda à alteração do traçado previsto para a A32 optando pela solução 5B, menos gravosa para a população e financeiramente menos dispendiosa.

sábado, 26 de dezembro de 2009

A32: Grupo parlamentar do PSD defende ligação da alternativa 5A à solução 1

Os deputados do grupo parlamentar (GP) do PSD defendem uma correcção do traçado da A32 na freguesia da Branca, Albergaria-a-Velha, através da ligação da Alternativa 5A à Solução 1, numa extensão de 500 metros.
A posição consta do projecto de resolução do Partido Social Democrata, a ser discutido na Assembleia da República, onde os deputados pedem a suspensão imediata do processo da A32 no troço que atravessa a Branca.
Os parlamentares sublinham que «a referida proposta alternativa, da iniciativa da população, implicaria aparentemente uma alteração de apenas 500 metros face aos traçados já equacionados pela EP».
O PSD adianta que a solução intermédia preconizada na contestação técnica apresentada pela Auranca (Associação do Património e Ambiente da Branca) «minora os efeitos de adopção do traçado 5A escolhido em AIA, implicando apenas que se proceda a uma correcção do traçado numa extensão de 500m, com a designação «Alternativa 5B» e que decorreria entre o Km 45+000 da Solução 1 e o Km 1+000 da «Alternativa 5A».
«Não se identificando nenhum inconveniente técnico, financeiro ou legal no traçado que a população parece preferir, no sentido de fazer a ligação do traçado da Alternativa 5A à Solução1», os deputados do PSD consideram que se afigura «razoável que o referido traçado seja tido em consideração».
Leia aqui a notícia completa

domingo, 20 de dezembro de 2009

PSD Aveiro propõe ao Governo que altere o traçado previsto da A32

A concelhia do PSD de Aveiro recomenda ao Governo que proceda à alteração do traçado da A32 que irá atravessar a freguesia da Branca em Albergaria-a-Velha, noticia a Rádio Terra Nova.
Em comunicado enviado à comunicação social, o PSD propõe que «seja estudado o traçado B5, constante da Contestação Técnica entregue pela AURANCA, de forma a poder servir como melhor alternativa à passagem por aquelas populações».
A concelhia social-democrata sublinha, ainda, que «confirmando-se a sua viabilidade, e caso o Governo persista na sua anunciada intenção de implementar a sub-concessão em que se insere a A32, que seja incluída esta alteração na obra de execução do respectivo lanço».

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PSD quer suspensão da A32 entre Coimbra e Oliveira de Azeméis

O PSD apelou ao Governo para que suspenda a auto-estrada A32 entre Coimbra e Oliveira de Azeméis por razões ambientais e apresentou um projecto de resolução com esse objectivo, para o caso de a construção prosseguir, noticia a Lusa.
Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, o deputado social-democrata Jorge Costa começou por referir que «a A32 é uma auto-estrada que está incluída na subconcessão que contempla a famosa auto-estrada rosa, a terceira auto-estrada Porto-Lisboa, contra a qual o PSD sempre se manifestou».
«Verificou-se, entretanto, que há uma parte desta A32, entre Coimbra e Oliveira de Azeméis, que tem graves questões ambientais: divide a meio uma zona industrial no concelho de Albergaria-a-Velha e destrói uma estação arqueológica no Monte de São Julião, na zona da Branca», acrescentou.
Leia a noticia completa aqui
Ouça aqui as declarações

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Traçado da A32 vai ser reavaliado em Janeiro pela Estradas de Portugal

LUSA - O presidente da câmara de Albergaria-a-Velha disse hoje esperar que o impasse em torno do traçado da A32 seja ultrapassado até 14 de Janeiro, dia em que volta a reunir com representantes da empresa Estradas de Portugal (EP).
«Está tudo bem encaminhado para que as reivindicações da autarquia e da população da Branca sejam atendidas», disse João Agostinho em declarações à Lusa, minutos depois de ter saído de uma reunião em Almada com um representante do Conselho da Administração da EP em que participaram diversos técnicos da empresa.
«A EP manifestou grande abertura para encontrar uma solução para a Auto-estrada 32 que agrade a todas as partes e espero que no dia 14 de Janeiro haja um princípio de entendimento que permita ultrapassar o problema», disse o autarca, que terá recebido a garantia de que os técnicos da EP vão trabalhar num traçado alternativo até à data da próxima reunião.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Governo disponível para reavaliar traçado

O Governo está disponível para reavaliar o traçado da A32, na freguesia da Branca, em Albergaria-a-Velha, que há mais de um ano tem vindo a ser contestado pela população.
A revelação foi feita, hoje, sexta-feira, pelo presidente do município.O autarca João Agostinho, eleito pelo PSD, foi recebido ao final da tarde de quinta-feira em Lisboa pelo secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, e saiu da reunião com a promessa de que o Governo está disponível para reavaliar o traçado previsto para a Auto-estrada 32 no lanço Oliveira de Azeméis-Coimbra.
"Vamos continuar a trabalhar com o Governo e as Estradas de Portugal (EP), expondo as razões que nos assistem, na busca de uma solução que agrade a todos", resumiu João Agostinho, em declarações à Lusa.
No próximo dia 17, quinta-feira, o presidente da câmara de Albergaria-a-Velha será recebido pelo presidente da EP, Almerindo Marques.
Pelo seu lado, Paulo Campos irá reunir-se com o seu colega da pasta do Ambiente para tentar encontrar uma solução conjunta para um problema que se arrasta há mais de um ano e que foi objecto de campanha de todos os partidos durante o ciclo eleitoral de 2009.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Alterações anunciadas pela Estradas de Portugal não interferem na luta contra a A32

A disponibilidade da Estradas de Portugal (EP) em alterar pontualmente o traçado da A32 na freguesia da Branca (Albergaria-a-Velha) é, para a Associação do Ambiente e Património da Branca, um sinal de alguma flexibilidade face à luta que a Auranca vem travando há mais de um ano.
Apesar da aparente flexibilização da EP, suscitada pela caravana em marcha lenta que ligou no último domingo a freguesia da Branca à cidade de Aveiro, os dirigentes da Auranca garantem que não irão retirar ou diminuir o nível de contestação ao traçado.
«A abertura da EP em proceder a alterações ao traçado revela o efeito do importante combate que a Auranca e a população vêm travando desde 2008 no sentido de defender os interesses da maior freguesia do concelho de Albergaria-a-Velha», afirma Joaquim Santos, da Comissão de Acompanhamento da A32.
No entanto, para este responsável, «o objectivo da população mantém-se, ou seja, a contestação é para continuar até que estejam assegurados os interesses da Branca que passam pela alteração do traçado», sublinha.
«A Auranca está consciente de que as acções desenvolvidas contra o traçado na freguesia estão a começar de produzir efeitos mas a sua luta será levada até ao fim, só terminando quando a EP proceder à alteração do projecto, respeitando a vontade da população», alerta Joaquim Santos.
No decurso da caravana automóvel do último domingo a empresa liderada por Almerindo Marques, através da directora regional de Aveiro, anunciou estar disposta a proceder a alterações através do gabinete de projectos.
No entanto, um dia após a manifestação, a anunciada reunião entre a responsável de Aveiro da EP e a direcção da Auranca ficou aquém das expectativas: De um lado a Estradas de Portugal a reafirmar a sua disponibilidade em proceder a alterações pontuais no traçado, do outro, a Auranca a mostrar insatisfação pela abertura demonstrada não corresponder aos anseios da população.
«Estaremos atentos e não deixaremos de continuar a lutar por aquilo que entendemos ser a legítima defesa da encosta da Branca, da sua paisagem, dos recursos hídricos e do património ambiental, histórico e social dos seus 6 500 habitantes», afirma Joaquim Santos.
«Em agenda manter-se-ão, assim, as iniciativas já tomadas no âmbito da nossa luta bem como serão reforçados todos os contactos estabelecidos com as forças políticas», adianta.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Delegação do PCP apoia caravana e reitera a sua oposição ao traçado nascente da A32

A Direcção Regjonal de Aveiro do PCP (DORAV) repudia a abertura de um novo concurso internacional para a construção da A32 e considera que tal decisão «justifica todas as medidas de luta possíveis até que impere o bom senso e se evite uma solução absurda que representa uma gravíssimo atentado ambiental e, ainda por cima, a mais cara de todas as alternativas».
O PCP, que tem manifestado o seu apoio à luta da população da Branca, associou-se à caravana automóvel contra o traçado da A32, promovida pela Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca).
A delegação comunista – composta por José Gaspar, membro do Comité Central do PCP, Miguel Viegas, António Salavessa e Adelino Nunes, ambos da DORAV, estiveram no Governo Civil de Aveiro onde a Auranca pretendia ser recebida pelo governador civil.
«Esta foi uma forma de reiterar, depois de várias visitas realizadas por deputados do PCP àquela freguesia, entre os quais Jorge Machado, e dos vários requerimentos apresentados, o total apoio do PCP a esta causa e condenar mais uma vez todo o processo cujos contornos pouco claros deverão merecer todo o acompanhamento», afirmam os comunistas, justificando o apoio.
O PCP é contra a construção da A32 e a «criminosa e inexplicável alternativa 5 do traçado», defendendo, em contrapartida, uma variante ao IC2, sem portagem, «tendo em conta que já existe, num curto espaço, duas auto-estradas».
O PCP lamenta, por último, «a atitude do Governador Civil que não se dignou receber ou sequer fazer-se representar para receber os membros da Auranca, que não deixaram de entregar uma carta com uma exposição».

domingo, 6 de dezembro de 2009

Directora regional: Estradas de Portugal admite reavaliar traçado da A32 (Lusa)

A Estradas de Portugal (EP) está disponível para reavaliar o traçado previsto para a Auto-estrada 32, na freguesia da Branca, em Albergaria-a-Velha, que há mais de um ano tem vindo a ser contestado pela população.
A informação foi transmitida hoje pela directora da Delegação Regional de Aveiro da EP, Ângela Sá, aos responsáveis da Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca), que promoveu uma caravana automóvel entre Albergaria-a-Velha e Aveiro.
O protesto, que juntou perto de uma centena de viaturas, serviu para contestar a decisão do Governo e da EP de manter o traçado da A32 a nascente daquela freguesia, denominado de "alternativa 5".
''O processo não está fechado. Nós [EP] estamos sensíveis com a vossa luta e estamos disponíveis para reavaliar o traçado", disse Ângela Sá.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Marcha lenta este domingo contra a A32 leva caravana automóvel até Aveiro

A Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca) promove este domingo (06 de Dezembro) uma caravana automóvel contra o traçado da A32 a nascente da Branca.
A iniciativa vai ligar a freguesia à cidade de Aveiro estando a partida marcada para as 14h00 do Centro Cultural da Branca. A Associação está confiante no sucesso de mais uma acção de luta esperando que a população se solidarize e participe na manifestação.
Esta é a primeira acção após a direcção da Auranca ter reunido este mês, em Lisboa, com todos os grupos parlamentares na tentativa de travar o processo da auto-estrada.
«A todos os que não concordam com o traçado da A32 a Associação faz um apelo a toda a população do concelho de Albergaria-a-Velha para que se junte a nós nesta manifestação», afirma Joaquim Santos, da Auranca.
«A vontade da população, que é de defesa do seu património, não pode ser ignorada pelo governo, por isso vamos todos gritar bem alto a nossa contestação ao traçado a nascente», acrescenta.
«Para que a nossa voz se eleve bem alto é preciso que todos se mobilizem e participem na caravana automóvel mostrando, dessa forma, ao governo e aos organismos responsáveis que a nossa luta está para durar em defesa dos interesses da Branca. Temos de impedir que a nossa freguesia seja destruída por isso apelamos para que ninguém falte este domingo», sublinha Joaquim Santos.
A caravana automóvel fará o percurso em marcha lenta, seguindo o IC2 até Albergaria-a-Velha, inflectindo depois para a EN109 em direcção ao centro da cidade de Aveiro com passagens simbólicas na delegação de Aveiro da Estradas de Portugal e Governo Civil de Aveiro.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Inquérito online quer saber a opinião sobre o trabalho desenvolvido pela Auranca

A Auranca - Associação do Ambiente e Património da Branca - lançou um inquérito online perguntando aos cibernautas como avaliam o trabalho da associação relativamente à questão da A32.
O inquérito está à votação dos visitantes durante dois meses podendo estes optar por quatro respostas possíveis. A opinião da população e dos restantes cibernautas é importante para a Auranca apurar ainda mais a sua luta numa altura crucial do processo em que o Governo continua determinado em avançar com a construção da auto-estrada a nascente da freguesia cujo concurso público decorre até 17 de Dezembro.
Se pretender participar basta ir ao final desta página e votar na resposta que corresponda à sua opinião.

Presidente da EP admite que novas concessões estão em «banho maria»


O presidente da Estradas de Portugal admitiu que as concessões rodoviárias da Autro-estradas do Centro e Pinhal Interior vão sofrer atrasos face às previsões iniciais.
Segundo o Diário Económico as novas concessões estão, pode dizer-se, em «banho maria».
O jornal escreve que quando «questionado sobre as implicações dos diversos chumbos do Tribunal de Contas aos vistos prévios solicitados pela EP, o responsável máximo da empresa, Almerindo Marques, reconheceu que quando há mais acções e mais intervenções, isso exige mais tempo».

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Já foi publicado e distribuido o número três da newsletter «Não» da Auranca

Já saiu o número três da newsletter «Não», publicada pela associação Auranca.
O destaque deste número aparece sob o título «O tudo ou nada contra o novo concurso da A32», que se encontra aberto até 17 de Outubro.
A publicação dá nota ainda às visitas e às promessas feitas pelos líderes e responsáveis partidários que se deslocaram à Branca durante a pré-campanha das eleições legislativas.
A newsletter, que destaca ainda o site da Auranca e a entrevista sobre a luta contra o traçado da A32 no programa «Expresso da Manhã», da rádio Terra Nova, foi já distribuida a todos os deputados da Assembleia da República aquando da deslocação da direcção da Auranca a Lisboa no âmbito das reuniões que teve com os grupoos parlamentares.
A newsletter é distribuida também por todos os fogos da freguesia da Branca.

domingo, 22 de novembro de 2009

Propostas para a construção da A32: Concurso adiado até 17 de Dezembro

A Estradas de Portugal (EP) adiou, para o dia 17 de Dezembro, o prazo para a entrega das propostas do concurso para a concessão Auto-Estradas do Centro onde se inclui o troço da A32 entre Coimbra e Oliveira de Azeméis.
A decisão do adiamento da EP foi tomada apenas três dias depois do Tribunal de Contas (TC) ter recusado o visto prévio aos contratos das concessões Douro Interior e Auto-Estrada Transmontana. Este concurso é já o segundo a ser lançado para esta concessão que abrange os distritos de Aveiro, Coimbra e Viseu.
O primeiro concurso foi anulado porque as propostas concorrentes ultrapassaram em muito os valores da primeira fase levando a Comissão de Avaliação a aconselhar à Estradas de Portugal a não adjudicação da obra.

Auto-Estradas do Centro mantém pagamento de 200 milhões de euros à cabeça

A concessão Auto-Estradas do Centro também prevê um pagamento à cabeça, de 200 milhões de euros, à imagem do que acontece com a Auto-Estrada Transmontana e com a Douro Interior, projectos a que o Tribunal de Contas (TC) recusou o visto.
Segundo confirmou ao Negócios fonte oficial da Estradas de Portugal (EP) "não há pagamentos "up-front" [à cabeça] em mais subconcessões, com excepção do previsto na Auto-Estrada do Centro, cujo concurso ainda decorre e onde os 184 quilómetros de auto-estrada nova a construir serão inteiramente portajados".
Recorde-se que este concurso foi anulado porque os concorrentes apresentaram propostas significativamente mais caras do que as que estavam previstas inicialmente.
Alexandra Noronha
(Jornal de Negócios)

Audiências com partidos deixam Auranca optimista num novo traçado para a A32

A Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca), que contesta a construção da A32 a nascente da freguesia, recebeu a garantia dos partidos com assento na Assembleia da República em desenvolverem esforços para que o Governo altere o actual traçado da auto-estrada que vai ligar Coimbra a Oliveira de Azeméis.
A Associação foi recebida em audiência por todas as formações partidárias e deixou Lisboa confiante de que o problema será finalmente resolvido.
«Todos os grupos parlamentares dos partidos da oposição foram claros no apoio às pretensões da Branca e comprometeram-se a promover todos os mecanismos legais ao seu dispor a fim de pressionar o Governo a mandar alterar o traçado absurdo a nascente do IC2, quer através de requerimentos e perguntas à tutela, quer apresentando projectos de resolução», afirma a Associação em comunicado.
Relativamente ao PS, a Auranca salienta ter recebido o compromisso da deputada Maria de Belém, eleita pelo distrito de Aveiro, de «intervir junto da Secretaria de Estado e Obras Públicas e da administração da Estradas de Portugal para que seja feita a rápida e necessária alteração ao traçado da A32 na Branca».
A Auranca e a Comissão de Acompanhamento da A32, que defendem a construção do traçado a poente (solução base) por não provocar fortes impactos ambientais e patrimoniais, afirma que «após esta ronda de audiências, está confiante numa solução que defenda os interesses da freguesia».
«Com a continuação da mobilização e determinação que a população da Branca tem demonstrado até agora estamos confiantes que rapidamente seja alterado o traçado e a Branca seja salva da inevitável destruição do seu ambiente e património que o traçado a nascente significará», afirma no comunicado.
Sem baixar os braços na luta que vem promovendo há um ano, a Associação projecta, para breve, «acções populares de sensibilização dos órgãos decisores».
As reuniões com os grupos parlamentares visaram questionar os partidos sobre as suas posições relativamente à A32 na Branca e apurar quais as medidas que defendem para a resolução do problema que irá afectar o património e a paisagem da freguesia.
«Face aos compromissos assumidos pelos partidos e dada a sua importância no actual panorama político», a Auranca está convicta de que «o problema será resolvido em breve».

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Noventa por cento dos inquiridos querem um novo Estudo de Impacto Ambiental

Noventa por cento dos cibernautas que votaram no inquérito online da Auranca sobre se concordavam com a elaboração de um novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para o traçado da A32 entendem que o Governo deveria fazer um novo estudo.
Votaram 81 utilizadores, dos quais 73 (correspondendo a 90%dos votos) se pronunciaram a favor de um novo EIA. Apenas sete votantes (8%) discordaram da elaboração de um novo estudo para o traçado da auto-estrada. Um votante (1%) manifestou-se indiferente relativamente à questão colocada.
Este foi o primeiro inquérito online lançado pela Auranca no âmbito do qual a associação quis saber qual a opinião dos visitantes logo após o Governo ter anulado o primeiro concurso para a construção da A32.
A associação, sempre que achar oportuno, promoverá outros inquéritos relativamente a questões relacionadas com a A32 ou com qualquer outro assunto no âmbito das suas atribuições como associação de defesa do ambiente e património.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Associação defende interligação entre soluções A e B do TGV

A Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca) defende a interligação BA12, ligando as soluções A e B do traçado do TGV no lugar de Soutelo, freguesia da Branca, como a solução menos penalizadora para a população local. A posição consta da contestação da Auranca ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) que esteve em discussão pública e que anteriormente havia já suscitado uma sessão de esclarecimento junto de algumas dezenas de populares do lugar de Soutelo.
A construção da linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto tem originado preocupações à população pelos impactos que provocará na qualidade de vida dos habitantes, em particular dos locais de Soutelo e Cristelo.
Orientada pelos seus objectivos a Auranca avançou com uma contestação técnica, mostrando-se favorável à interligação entre os dois traçados previstos e sugerindo a aproximação da solução A integrada no espaço rodoviário entre as duas auto-estradas existentes, a A1 e a A29.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Auranca aguarda com expectativa decisão sobre a acção popular contra a A32

Dezenas de habitantes da Branca encheram o salão da junta de freguesia com o objectivo de serem esclarecidos sobre o quadro legal de expropriações e a acção popular interposta pela Auranca contra a A32.
A sessão teve a participação do advogado Mário Jorge que, inicialmente, falou sobre a acção popular que a Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca) interpôs junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro (TAF) pedindo a declaração de nulidade da Declaração de Impacto Ambiental (DIA).
A DIA sustenta a decisão do Governo de querer construir a A32 a nascente da Branca, traçado ao qual a população da freguesia se opõe. A Declaração de Impacto Ambiental é um elemento determinante para a obra avançar pelo que a direcção da Auranca espera que a decisão seja favorável declarando nulo aquele documento.
A decisão é aguardada com expectativa mas só deverá ser tomada daqui a alguns meses, segundo informou Mário Jorge. O causídico, a quem se deve a elaboração da acção popular, adiantou que o Ministério do Ambiente já contestou junto do TAF de Aveiro a acção interposta pela Auranca, encontrando-se o processo em fase de citação de interessados.
Antes de terminar a sessão foram prestados esclarecimentos no âmbito do processo de expropriações de terrenos.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Jornal «i»: Concessões rodoviárias poderão ver recusado o visto do Tribunal de Contas

O jornal «i» desta quarta-feira destaca que mais quatro concessões de novas auto-estradas podem correr o risco de serem chumbadas pelo Tribunal de Contas (TC).
O diário informa que o TC recusou, esta segunda feira, o visto às duas primeiras concessões rodoviárias atribuídas pelo anterior governo, a Trasmontana, entregue ao consórcio liderado pela Soares da Costa, e a Douro Interior, entregue a um agrupamento liderado pela Mota-Engil. Os motivos indicados pelo TC, adianta a publicação, «poderão ser repetidos nas outras quatro concessões rodoviárias que ainda não receberam o visto do tribunal».
Além das concessões já adjudicadas, está em fase final de adjudicação a Pinhal Interior e na calha mais cinco concursos: a Auto-Estradas do Centro cujo primeiro concurso foi anulado e a Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo.
No caso da recusa do visto às auto-estradas Transmontana e Douro Interior estará em causa, segundo o «I», «a subida dos custos com o financiamento entre a apresentação das propostas iniciais e as propostas finais (BAFO)».
«O regulamento do concurso diz que a BAFO tem de propor condições mais favoráveis ao concedente, a Estradas de Portugal (EP), do que as ofertas iniciais. Só que nestas duas adjudicações sucedeu o contrário», escreve o diário.

TGV levou associação Auranca até ao lugar do Sobreiro em Albergaria-a-Velha

A Associação Auranca promoveu, no lugar do Sobreiro (Albergaria-a-Velha), uma sessão de esclarecimento sobre o traçado do TGV que, no Estudo de Impacto Ambiental (EIA), é apontado como o mais favorável.
A população está preocupada com a construção do comboio de alta velocidade tendo, nesse sentido, convidado a Associação do Ambiente e Património da Branca a esclarecer os habitantes que serão os mais afectados, à semelhança do que já havia feito com os habitantes de Soutelo, na freguesia da Branca.
A sessão teve a presença de 50 habitantes do Sobreiro (para onde está prevista a construção de uma estação) e ainda do lugar de São Marcos que decidiram avançar com a recolha de um abaixo assinado a contestar a passagem do TGV.
A Auranca tem liderado a contestaçao da construcao da A32 na Branca e, na mesma linha de defesa do ambiente, tem alertado as populações para os impactos do TGV nos lugares que serão atravessados pelo comboio que ligará Lisboa e Porto.

domingo, 1 de novembro de 2009

Mais de 630 visitas e 1900 páginas visualizadas em pouco mais de um mês

O site da Auranca registou, em cinco semanas de existência, mais de 630 visitas e 1900 páginas visualizadas.
Os números deixam satisfeita a direcção da Associação do Ambiente e Património da Branca que tem no site e na newsletter «Não» os seus dois grandes meios de promoção e divulgação das suas actividades.
Os números estatísticos revelam ainda que os cibernautas que mais visitam a página são provenientes de Aveiro, seguindo-se São João da Madeira, Porto, Braga e Lisboa.
O relatório mostra que cada cibernauta visualiza, em média, três páginas por visita situando-se nos oito minutos o tempo médio que o visitante permanece no site.
Em relação às fontes do tráfego 44,39% (273 visitas) corresponde a tráfego directo, ou seja, acederam directamente ao site enquanto 34,80% (214 visitas) chegam à página através de links de outros sites. Os mecanismos de pesquisa representam 20,81% (128 visitas).
O maior número de páginas visualizadas num só dia (140) ocorreu no dia 29 de Outubro. As palavras-chave mais utilizadas até hoje foram «auranca», «a32 auranca traçado» e «partidos a32» e os navegadores utilizados foram o Internet Explorer, o Firefox e o Chrome.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Governo deve avançar com um novo EIA? Inquérito online espera pelo seu voto

Apesar de estar a decorrer, até 16 de Novembro, o novo concurso para a construção da A32, a Auranca continua empenhada em saber qual a opinião da população sobre a vantagem do governo avançar para a elaboração de um novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para o troço da freguesia da Branca.
Nesse sentido decorre ainda o inquérito online no qual o visitante poderá votar no rodapé deste site. Participe manifestando a sua opinião. O seu voto é importante para a Auranca e para consubstanciar o trabalho que vem sendo feito no sentido de salvaguardar os legítimos interesses da Branca.
Não deixe para o último dia e vote hoje mesmo numa questão que é fundamental para os 6 500 habitantes que vivem na freguesia e não a querem ver destruída por uma auto-estrada.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Auranca expectante na posição da nova Assembleia da República sobre a A32

O novo quadro parlamentar resultante das últimas eleições legislativas suscita esperanças na luta da AURANCA - Associação do Ambiente e Património da Branca - contra o traçado da A32 a nascente da freguesia da Branca.
Em entrevista ao programa «Expresso da Manhã», da rádio Terra Nova, Joaquim Santos, da Comissão de Acompanhamento da A32, mostrou-se confiante de que a nova composição da Assembleia da República (onde o PS deixou de ter maioria absoluta) permita dar um rumo diferente ao projecto da A32.
«Acreditamos nas pessoas e no que nos dizem. Na pré-campanha tivémos na Branca todos os partidos, à excepção do PS, mas tivémos contactos com a dra. Maria de Belém que também se comprometeu a repensar o estudo de impacte ambiental. Acreditamos que o próprio PS vai repensar esta situação. Com este enquadramento tem que estar mais aberto à sensibilidade que reina na Assembleia da República», afirmou Joaquim Santos aos microfones da rádio Terra Nova (http://www.terranova.pt/).

Adjudicação da A32 continua a ser prioridade nas intenções do governo


Segundo a edição desta terça-feira do jornal OJE a adjudicação da A32 é uma certeza nas prioridades do governo em termos rodoviários. A par da alta velocidade ferroviária (TGV) e da construção do novo aeroporto, a concessão de um conjunto de auto-estradas é um dado adquirido estando previsto que nesta legislatura o executivo de José Sócrates avance com a construção da A32, que ligará as cidades de Coimbra e Oliveira de Azeméis.
Segundo o jornal OJE «será durante a nova legislatura que serão adjudicadas as concessões rodoviárias Auto-Estradas do Centro e Pinhal Interior, duas das vias que o PSD diz que vão integrar a «terceira auto-estrada» Lisboa-Porto».
A edição dá conta também que a Estradas de Portugal (EP) deverá lançar ainda quatro novas concessões rodoviárias (Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo), em regime de parceria público privada (PPP) até ao final do primeiro semestre de 2010.
O jornal adianta, no entanto, que «os concursos podem sofrer atrasos, uma vez que as bases das concessões são publicadas em decreto-lei que são sujeitos à apreciação parlamentar onde, nesta legislatura, o PS não tem maioria».

Construção da A32 em destaque no «Expresso da Manhã» da rádio Terra Nova

A construção da A32 na freguesia da Branca esteve, esta terça-feira (27 de Outubro), em destaque na rádio Terra Nova no programa «Expresso da Manhã».
Ao longo de meia hora Joaquim Santos e Nélia Oliveira, da Associação do Ambiente e Património da Branca (AURANCA), falaram aos microfones da emissora da Gafanha da Nazaré (Ílhavo) sobre o processo da A32 e as acções que serão desenvolvidas para travar a construção da auto-estrada a nascente da Branca.
Os dois elementos da Auranca abordaram as questões essenciais da A32, os motivos da luta da população contra o traçado a nascente, a posição irredutível das Estradas de Portugal (EP) no processo, o lançamento do novo concurso para a construção da auto-estrada e a expectativa quanto a uma posição dos partidos com assento parlamentar.
O concurso internacional para a A32 está aberto até 16 de Novembro depois do primeiro ter sido anulado há cerca de um mês pelo governo. No entanto, a EP decidiu manter, no novo concurso, o mesmo Estudo de Impacto Ambiental e o mesmo corredor para o traçado a nascente que provocará na freguesia elevados danos sociais, ambientais, económicos e paisagísticos.
O programa foi seguido de um fórum que foi amplamente participado quer telefonicamente, quer através do e-mail fórum@terranova.pt.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Encontro divulga resultados da acção popular e esclarece população sobre expropriações

A Auranca – Associação do Ambiente e Património da Branca – realiza no dia 03 de Novembro uma sessão destinada à população da freguesia sobre a acção popular interposta para travar a construção da A32.
O encontro inicia-se às 21h00 na sede da junta de freguesia estando aberto à participação de todas as pessoas preocupadas com os efeitos negativos da construção da auto-estrada que irá atravessar a vila.
No mesmo encontro, em que participa o drº Mário Jorge, será focada ainda a temática «Obras públicas e expropriações».
Ao participar a população ficará a conhecer quais os passos que poderá efectuar (independentemente de ser notificado ou não) caso as suas propriedades venham a ser abrangidas pela construção de uma obra pública, neste caso da auto-estrada prevista a nascente.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

EP lança novo concurso para a A32 mas isso nao faz desistir a população da Branca

A empresa Estradas de Portugal lançou um novo concurso internacional para a sub-concessão das Auto-Estradas do Centro onde se inclui o troço da A32 que irá atravessar a freguesia da Branca, no concelho de Albergaria-a-velha.
O anúncio foi publicado em «Diário da República» esta segunda-feira, cerca de um mês depois do primeiro-ministro ter anunciado a anulação do primeiro concurso tendo por base o parecer da Comissão de Avaliação das Propostas que aconselhava a não adjudicação da obra devido à duplicação do valor da mesma da primeira para a segunda fase do concurso.
A Associação do Ambiente e Património da Branca (AURANCA) que, através da Comissão de Acompanhamento da A32 tem contestado o traçado defendido para a freguesia, afirma que não vai parar a luta contra a decisão das Estradas de Portugal (EP) em manter o mesmo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o traçado a nascente da vila (Alternativa 5).
Após a anulação do concurso, em Setembro, a associação defendeu a elaboração de um novo EIA e a reavaliação do traçado, reivindicações que não foram atendidas por parte das Estradas de Portugal e são confirmadas agora no anúncio do concurso para a construção da auto-estrada que irá ligar Coimbra a Oliveira de Azeméis.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Habitantes de Soutelo querem ser esclarecidos pela autarquia sobre o TGV

Meia centena de habitantes da Branca participou na sessão de esclarecimento sobre os impactos das propostas do traçado do TGV na freguesia, em particular no lugar de Soutelo.
A sessão, promovida pela Associação do Ambiente e Património da Branca, atraiu a atenção da população que se deslocou até à junta de freguesia para ouvir as propostas apontadas para o traçado do comboio de alta velocidade que irá atingir directamente alguns habitantes de Soutelo, nas proximidades da Auto-Estrada do Norte (A1).
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA), desenvolvido pela empresa de consultores «COBA», aponta dois traçados, um a nascente (indicado como o que apresenta a melhor performance ambiental) e um outro a poente.
O estudo releva, no entanto, que ambas as soluções mostram situações do ponto de vista de impactes ambientais associados relativamente próximas. O EIA prevê uma interligação na zona de Soutelo que liga as soluções nascente e poente.
Face às preocupações demonstradas pelos habitantes a Auranca, dentro dos seus objectivos como associação de defesa do ambiente, decidiu, em representação dos populares, solicitar à Câmara de Albergaria-a-Velha o agendamento urgente de uma sessão técnica de esclarecimento destinada a esclarecer dúvidas e a avaliar uma eventual contestação às opções do Estudo de Impacto Ambiental, documento que se encontra em discussão pública até ao dia 09 de Novembro.
Consulte aqui o Estudo de Impacto Ambiental
Veja
aqui os mapas dos traçados
Saiba
aqui qual o custo-benefício do projecto
Anúncio da consulta pública

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Auto-estrada a nascente é muito mais cara

Às questões técnicas, a Auranca acrescenta um novo elemento – o custo financeiro dos dois traçados - para justificar que o governo deve reanalisar o processo do traçado da A32 e optar pela solução a poente.
Numa análise genérica aos custos que cada uma das duas opções implicará, a Associação do Ambiente e Património da Branca conclui que o traçado da alternativa 5 (a nascente) é o mais caro.
A movimentação de terras, a construção de um viaduto de quase 1 000 metros e o eventual desvio (e consequente agravamento financeiro) da auto-estrada à estação arqueológica do monte S. Julião são razões que não deixam dúvidas de que a A32 sairá muito mais cara aos cofres do Estado.
Em termos de custos a alternativa a nascente (entre os quilómetros 36,5 e os 47,00) prevê um nó de acesso completo (trevo), um viaduto com 995 metros de comprimento, seis passagens superiores e três passagens inferiores.
O traçado terá um movimento de terras na zona da encosta da Branca muito elevado devido à topografia de declive mito acentuada o que vai provocar custos elevados de restabelecimentos de infra-estruturas.
O viaduto de 995 metros, com altura acima do solo variável já que terá inclinação de 6%, terá um custo demasiado alto transformando esta opção, se outra razão não existisse, seguramente na de maior custo.
O desvio da auto-estrada no monte de S. Julião (previsto no nº 17 da Declaração de Impacto Ambiental tendo em conta que deverão ser feitas sondagens para confirmar o interesse da estação arqueológica com o respectivo desvio da via) será, segundo a Auranca, «mais um elemento a agravar o custo deste traçado alternativo».
Contrariamente à solução a nascente, a solução 1 (a poente) é, para a associação, muito mais barata estando previsto um nó de acesso simples, cinco passagens superiores, seis passagens inferiores e 1 viaduto com cerca de 70 metros de comprimento.
Este traçado, ao contrário do que terá de ser feito a nascente, envolverá um volume de movimento de terras muito controlado na medida em que o terreno onde se implanta é de baixo declive.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Impactos sonoros graves vão tirar o sossego e qualidade de vida à população

A construção da A32 a nascente da Branca, como está previsto, terá impactos sonoros graves junto das habitações onde será implantada.
A Auranca analisou esse parâmetro e chegou à conclusão que os habitantes perderão qualidade de vida e deixarão de ter sossego.
O melhor exemplo apontado para os elevados impactos sonoros é o viaduto de 995 metros de comprimento e 6% de inclinação, nos lugares de Fradelos e Casaldima, que irá ser construído, chegando a atingir mais de 10 metros de altura junto a algumas habitações.
Segundo a Associação do Ambiente e Património da Branca o viaduto «vai originar impactos sonoros graves» e o ruído gerado pela circulação automóvel (principalmente no sentido ascendente) «será amplificado a níveis intoleráveis».
Ainda segundo a Auranca a implantação da via no cimo da encosta central da freguesia «gerará uma reflexão e amplificação do ruído gerado pela circulação rodoviária, da encosta para o aglomerado existente a poente e à cota inferior que perturbará gravemente a qualidade de vida da população».
«Ao invés, a implantação da via a poente (solução 1) não provocará os impactos negativos porque toda a auto-estrada é apoiada ou ligeiramente enterrada, factor primordial para a redução dos impactos sonoros», defende a Auranca.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Auranca promove sessão de esclarecimento sobre traçado do TGV

A Associação do Ambiente e Património da Branca (AURANCA) realiza no dia 20 de Outubro uma sessão de esclarecimento à população sobre as duas alternativas do traçado do TGV referente ao atravessamento na freguesia da Branca. 
A iniciativa, que começa às 21h00 na sede da junta de freguesia, visa dar a conhecer as propostas do traçado para a construção da linha de comboio de alta velocidade entre Lisboa e Porto.
O estudo de impacto ambiental, produzido pela empresa de consultores «COBA», encontra-se em consulta pública até ao dia nove de Novembro, data até à qual poderão ser efectuadas sugestões.
O resumo não técnico pode ser consultado na junta de freguesia da Branca, estando também disponível no site http://www.apambiente.pt/. O Estudo de Impacte Ambiental pode ser consultado na Agência Portuguesa do Ambiente, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e câmaras municipais de Albergaria-a-Velha, Vila Nova de Gaia, Espinho, Santa Maria da Feira, Ovar, Oliveira de Azeméis, Estarreja, Aveiro e Oliveira do Bairro.
Veja aqui o anúncio da consulta pública
Saiba aqui qual o custo-benefício do projecto
Conheça aqui o Estudo de Impacto Ambiental
Consulte aqui os mapas dos traçados

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Inquérito online quer saber a sua opinião sobre um novo Estudo de Impacto Ambiental


Após a anulação do concurso para a construção da A32, a associação Auranca defende a realização de um novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA). A posição da Associação de Ambiente e Património da Branca já foi tornada pública num comunicado onde é pedido um novo EIA e um novo traçado que não prejudique os interesses da população.
A Comissão de Acompanhamento da A32 e a Auranca, que têm contestado o traçado a nascente, querem saber a opinião dos branquenses e de quem está directa ou indirectamente ligado a esta questão se concordam ou não com a elaboração de um novo Estudo de Impacto Ambiental.
Nesse sentido foi criado um inquérito online, no rodapé desta página, onde o visitante poderá votar. Não deixe de expressar a sua opinião. O seu voto é importante.

domingo, 11 de outubro de 2009

Conheça os traçados da A32 para a Branca Parte 2: Alternativa 5 a nascente


A alternativa 5/5A aprovada pelo Governo para o troço da A32 a construir na Branca é fortemente contestada pela população pelos danos irreparáveis que terá na zona nascente da freguesia.
O traçado desenvolve-se desde o quilómetro 36,5 inflectindo de imediato para nascente em curva, cortando transversalmente a meio a zona industrial de Albergaria-a-Velha.
Cruza o IC2 a sul de Albergaria-a-Velha, ao quilómetro 2,25 onde faz um nó de acesso continuando o seu desenvolvimento para nascente, entrando numa zona florestal e inflectindo para norte atravessando totalmente o lugar de Fradelos em viaduto elevado com a extensão de 995 metros e passando junto a muitas moradias. O viaduto tem uma pendente média em toda a sua extensão de 6%, máximo permitido para vias deste tipo.
Após o final do viaduto, ao quilómetro 5,5, implanta-se ao longo da encosta poente da zona central da Branca sensivelmente à cota 300 e atravessa o monte de S. Julião e a sua estação arqueológica onde, ao quilómetro 8,25 se desdobra na alternativa 5A a qual contorna a nascente o lugar de Alviães, no concelho de Oliveira de Azeméis.
A implantação da auto-estrada na encosta central da Branca, entre o quilómetro 5,5 e o quilómetro 8,0, envolve grande movimento de terras e alteração profunda na topografia e no ecossistema local.

Conheça os traçados da A32 para a Branca Parte 1: Solução base a poente

O traçado da solução 1 (base) da A32, previsto implementar no espaço canal reservado no Plano Director Municipal de Albergaria-a-Velha, é a opção defendida pela associação Auranca por ser o menos lesivo para a freguesia da Branca em termos ambientais, paisagísticos, patrimoniais, económicos e sociais.
No terreno, a solução 1 desenvolve-se desde o quilómetro 36,5, na zona industrial de Albergaria-a-Velha, até ao quilómetro 47,5, na zona sul do concelho de Oliveira de Azeméis.
O traçado desenvolve-se sempre a poente e de forma sensivelmente paralela ao IC2/EN1 em toda a freguesia da Branca, inflectindo para nascente e cruzando o IC ao quilómetro 45, no lugar do Curval, na freguesia do Pinheiro da Bemposta, concelho de Oliveira de Azeméis.
Caracteriza-se essencialmente por se implantar na freguesia da Branca quase na sua totalidade em zona florestal, cruzando a EN1-12 no lugar de Albergaria-a-Nova ao quilómetro 40,5 onde proporciona um nó de acesso e cruza duas estradas municipais nos lugares de Carvalhais e Outeirinho.
No seu desenvolvimento para norte atravessa o lugar de Curval de Baixo, inflectindo para nascente, cruzando o IC ao quilómetro 45 e voltando a ocupar zona totalmente florestal até encontrar a alternativa 5 e 5A.
A topografia do terreno neste traçado é uniforme com declives muito ligeiros para poente representando uma solução com reduzido movimento de terras, pouca alteração da paisagem e poucos restabelecimentos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Estudo de Impacto Ambiental não reflecte os impactos socioeconómicos da futura A32


Um estudo de Paula Abreu, docente e investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, sobre os impactos socioeconómicos da A32 a nascente da Branca indica que a solução 1 (a poente) do traçado é «aquela que menos consequências acarreta para a freguesia».
Numa abordagem ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da futura auto-estrada entre Coimbra e Oliveira de Azeméis esta técnica refere que o mesmo é «particularmente frágil», e «inconsequente» do ponto de vista socioeconómico.
Segundo Paula Abreu, o EIA «parte de uma caracterização incipiente e inadequada do tecido socioeconómico das comunidades atravessadas e considera um conjunto arbitrário de indicadores cujas escalas de avaliação não são justificadas».
No que se refere à Branca a técnica realça o facto da avaliação não considerar que o traçado proposto vai «rasgar toda a freguesia» ao longo da encosta onde a freguesia mais tem crescido.
Paula Abreu destaca também que a solução a nascente quebra a ligação entre os diversos lugares e condiciona todo o desenvolvimento futuro da freguesia.
«A imagem de uma freguesia fragmentada e compactada entre duas auto-estradas (a A1 a poente e a futura A32 a nascente) é de um absurdo tal que não pode ter outra explicação senão o da total inutilidade deste estudo para dar conta daqueles que são os efeitos locais e imediatos da possível via», defende Paula Abreu no parecer técnico.
Face às omissões e erros do EIA a Auranca defende, anulado que foi o concurso de adjudicação da obra, a reavaliação do traçado e um novo Estudo de Impacto Ambiental.
Leia aqui o parecer técnico

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Técnica paisagista alerta para a destruição da encosta da freguesia

Os impactos paisagísticos resultantes da construção da A32 a nascente da freguesia da Branca são muito mais acentuados em relação a poente. Essa é a convicção da associação Auranca e da arquitecta paisagista Ana Catarina Antunes.
Para a Auranca, a paisagem da encosta Central da Branca «é uma das mais belas da região e que a população sente como património único e de valor incalculável». A riqueza paisagística será afectada com a A32, ficando «irreversivelmente destruída, marcando em definitivo a qualidade de vida da população e de todos os que a visitam».
A Auranca lamenta que no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) seja referido que «para as alternativas 5 e 5A não se identificaram zonas em que o impacte ao nível do descritor da paisagem seja significativo». Certo é que a alternativa 5 (a nascente) não vem referida no EIA como «troço ambientalmente mais favorável», alerta a associação.
Também para a arquitecta paisagista Ana Catarina Antunes a solução a nascente é gravemente lesiva da paisagem uma vez que «apresenta uma fragilidade visual elevada quanto à introdução de elementos estranhos a este território, com implicações tanto no aspecto visual como ecológico», não se passando o mesmo a poente cuja paisagem possui «maior potencial» para «receber elementos alheios à ocupação actual sem interferir em demasiado na qualidade paisagística global».
Em relação a nascente «qualquer intervenção de natureza construtiva definitiva traduzir-se-á numa alteração visível e significativa», refere a técnica no seu parecer, frisando que, «para além da fragilidade ecológica, trata-se de uma paisagem de qualidade elevada e muito sensível sob o ponto de vista visual».
Conheça aqui o parecer técnico

domingo, 4 de outubro de 2009

Candidato do BE ficou a conhecer em pormenor o processo da A32

O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha reuniu com a Comissão de Acompanhamento da A32 num encontro que serviu para ficar a conhecer em pormenor o processo da auto-estrada que vai ligar Coimbra a Oliveira de Azeméis.
Joaquim Santos, da Comissão de Acompanhamento, transmitiu a Américo Silva, que estava acompanhado pelos candidatos à Assembleia Municipal, Victor Valente e João Miranda, as questões mais preocupantes para a freguesia da Branca, resultantes da decisão do governo de construir a A32 a nascente.
Os candidatos do Bloco de Esquerda opõem-se à construção e ao traçado da A32 ao considerarem que esta «só serve os interesses do grande capital e não responde aos problemas de mobilidade das populações».

sábado, 3 de outubro de 2009

Dezenas de linhas de água ameaçadas pela construção da A32

Os impactos da construção da A32 a nascente da freguesia da Branca ao nível dos recursos hídricos irão pôr em causa a existência de 35 nascentes de água, provocando graves reflexos na actividade agrícola.
Um levantamento efectuado sobre as nascentes de água (ao longo da encosta onde está prevista a A32, numa extensão de 2 700 metros) revelou existir 21 minas de nascentes de água, 13 pontos de inspecção e limpeza, linhas de água temporárias e pequenos canais de rega.
Com a implantação da auto-estrada, a cortar a encosta da freguesia, toda a riqueza hídrica nascente da Branca irá desaparecer independentemente das soluções técnicas que vierem a ser implementadas para o restabelecimento das nascentes de água.
«Qualquer intervenção feita nesta zona, nomeadamente a implantação de uma via deste tipo (auto-estrada) na encosta terá impactos irreversíveis», lê-se na contestação técnica elaborada pela Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca) no âmbito da consulta pública do processo da A32.
A associação chama a tenção para o facto do traçado Alternativa 5 se implantar «numa área de encosta sobranceira ao povoado cujo desenvolvimento agrícola sempre se sustentou na riqueza hídrica funcionando como base de abastecimento de água para a tradicional actividade agrícola».
A Auranca sublinha que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) não faz referência aos recursos hídricos bem como aos impactos que a via terá nos aquíferos, nascentes e linhas de água que «irão ser afectados pelas inevitáveis escorrências de hidrocarbonetos mais ou menos concentrados provenientes da faixa de rodagem da via, com a agravante de todo o perímetro urbano se localizar a cota inferior a este traçado».
Outros impactos poderão reflectir-se na infiltração de produtos perigosos no solo, resultante de acidentes de viação com derrame de materiais.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Estação arqueológica em risco de ser destruída pela A32

A freguesia da Branca arrisca-se a perder um importante sítio arqueológico – o povoado proto-histórico de S. Julião - se a A32 for construída a nascente da freguesia.
Há cerca de 20 anos que foi confirmada a importância da estação arqueológica, estando hoje registada na base de dados da Instituto Português de Arqueologia, actual IGESPAR.
A área em causa diz respeito a um povoado histórico com cerca de um hectare que pode desaparecer se as obras da A32 se concretizarem no traçado definido pelo governo.
A associação Auranca quer evitar a eminente destruição deste importante achado que, na década de noventa, mereceu a realização de duas campanhas que confirmaram a importância do sítio arqueológico onde foram encontrados vestígios de interesse.
Os técnicos relevam a importância local e regional do povoado uma vez que não são abundantes as estações arqueológicas datadas dessa época.
As escavações efectuadas na estação arqueológica do Outeiro de S. Julião realizaram-se ao longo de 1993 e 1994 delas resultando a confirmação da importância do povoado proto-histórico.
Para os dirigentes da Auranca, «quinze anos depois o Governo e a empresa Estradas de Portugal preparam-se para destruir um dos mais ricos patrimónios da vila e do concelho para fazer passar ali uma auto-estrada».
O arqueólogo António Manuel Silva, co-responsável pelos trabalhos realizados em 1993 e 1994, salienta, na nota técnica que suportou parte da contestação técnica ao traçado, que «São Julião aparece elencdo entre os sítios mais destacados no plano nacional no catálogo da importante exposição «A idade do bronze em Portugal: discursos de poder» que esteve patente no Museu Nacional de Arqueologia, em 1995, em Lisboa».
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Site revela-se mais uma ferramenta de luta

O site da Auranca  - Associação de Defesa do Ambiente e Património da Branca – revela-se como mais uma ferramenta de luta contra a A32.
A página contém informações actualizadas sobre as acções que a Comissão de Acompanhamento da A32 tem desenvolvido no âmbito da luta contra a auto-estrada que vai ligar Coimbra a Oliveira de Azeméis.
«O site é mais uma importante ferramenta que a Associação Auranca dispõe para defender a Branca das agressões ambientais, sociais e patrimoniais subjacentes ao traçado que o governo decidiu implantar a nascente da freguesia», afirma Joaquim Santos, da Comissão de Acompanhamento.
«Através do site qualquer pessoa pode acompanhar as actividades e as acções que têm sido realizadas e que venham a ser decididas, no futuro, pela população», acrescenta Joaquim Santos, alertando para o facto da anulação do concurso não significar que a auto-estrada não vai ser construída.
«Temos de nos manter bem atentos ao desenvolvimento do processo pois foi já tornado público que será aberto novo concurso internacional pelo que a população vai manter-se firme e lutará até ao fim contra o absurdo que é o traçado proposto», afirmam os responsáveis da Auranca.
Ao longo das páginas do site são vários os assuntos abordados desde as visitas de líderes políticos à freguesia ao Estudo de Impacto Ambiental e à descrição das actividades desenvolvidas desde o início da luta.
Também estão disponíveis vídeos contendo reportagens sobre algumas iniciativas com impacto nacional, além de uma galeria de imagens com fotos dos momentos mais decisivos da contestação popular.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Socialista Maria de Belém ouviu preocupações

A deslocação de Maria de Belém, candidata socialista pelo círculo de Aveiro às eleições legislativas, a Albergaria-a-Velha, foi aproveitada pela direcção da Auranca para confrontar a deputada com a questão da A32.
Acompanhada por Felipe Neto Brandão, também candidato, Maria de Belém ouviu as preocupações transmitidas pela associação no que se refere aos impactos do traçado a nascente para a freguesia da Branca.
Felipe Neto Brandão disse conhecer o problema aquando das suas funções como governador civil de Aveiro, comprometendo-se, em caso de ser eleito, lutar pela realização de um novo Estudo de Impacto Ambiental.
Apesar de convites institucionais às estruturas, o Partido Socilista nunca acedeu a deslocar-se à Branca para apurar, no local, as implicações da construção da auto-estrada a nascente.
A associação nunca recebeu qualquer resposta do PS, situação que os dirigentes da Auranca lamentam, frisando que todos os partidos políticos representados na Assembleia se deslocaram à freguesia.
A associação considera decisiva a resolução do problema para a população que não irá abdicar da sua luta enquanto os seus direitos não estiverem assegurados.

Futuro deputado impressionado com o traçado proposto para a A32


O cabeça de lista do PSD pelo círculo de Aveiro às eleições legislativas comprometeu-se a apoiar a luta da Associação Auranca contra o traçado da A32 na freguesia da Branca, Albergaria-a-Velha, invocando ser incompreensível a escolha do Governo por uma solução que não respeitou nada nem ninguém.
Couto dos Santos acusou as entidades responsáveis de terem ignorado o espaço intermunicipal previsto no Plano Director Municipal para a construção da auto-estrada, a Reserva Ecológica Nacional e lamentou a omissão do Estudo de Impacto Ambiental relativamente às questões essenciais que deviam sustentar o mesmo estudo.
Couto dos Santos, que se inteirou dos prejuízos do traçado a nascente da vila, interrogou-se sobre as razões para o desvio do traçado (no limite com o concelho de Oliveira de Azeméis) que condiciona a adopção do traçado a nascente da freguesia da Branca e não a poente como é reclamado pela população.
«O meu compromisso é o de lutar pelos interesses da Branca e da Associação, tendo em conta o interesse nacional e das populações», afirmou Couto dos Santos na reunião de trabalho com os responsáveis da Auranca.
Face à actual situação o social-democrata lançou o desafio de ser apresentada uma queixa ao Comissário Europeu do Ambiente, o que já está a ser feito em articulação com a eurodeputada Marisa Matias do Bloco de Esquerda.
Em relação à ligação da Alternativa 5ª à solução poente, na zona do Curval, Pinheiro da Bempsta, sugerida em Fevereiro por Paulo Campos, secretário de Estado das Obras Públicas, Couto dos Santos defendeu que a empresa Estradas de Portugal deveria equacionar essa solução tanto que a mesma «não pode sobrepor-se ao Estado».

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

PCP pretende levar a A32 à Comissão Europeia

«Um escândalo» e «dinheiro gasto ao desbarato» traduzem o sentimento de Miguel Viegas, o cabeça de lista do PCP pelo círculo de Aveiro às eleições legislativas que, juntamente com Adelino Nunes, esteve na Branca a avaliar os impactos da construção do traçado da A32 a nascente da freguesia.
«É uma solução completamente absurda», disse Miguel Viegas após a visita ao monte de S. Julião onde existe uma estação arqueológica que será destruída com a construção da A32.
A esta destruição junta-se um outro conjunto de prejuízos ambientais como a destruição de recursos hídricos e da encosta da freguesia, a poluição sonora e a construção de um viaduto de mil metros junto a habitações.
«Vamos continuar a lutar, contribuindo para que a questão na caia no esquecimento», disse o dirigente do PCP defendendo existir «argumentos fortes e convincentes» que dão razão à contestação da população ao traçado que o governo quer construir a nascente.
O PCP vai levar o assunto à Comissão Europeia, com o apoio da deputada Ilda Figueiredo, alertando para os impactos negativos da solução do Governo. Para Miguel Viegas não faz sentido a União Europeia ir financiar uma obra com os impactos que são conhecidos e com custos tão elevados.
Com a anulação do concurso internacional para a adjudicação da obra, a Auranca defende a elaboração de um novo estudo de impacto ambiental (EIA) e um novo traçado favorável aos interesses da população da Branca.

domingo, 20 de setembro de 2009

Paulo Portas promete lutar contra a A32

O líder do CDS-PP considera que o processo da A32 não é «irreversível» e que a anulação do concurso da adjudicação da auto-estrada Coimbra-Oliveira de Azeméis deve ser aproveitada para se avançar para uma solução alternativa.
Paulo Portas falava na freguesia da Branca, onde se reuniu com a Comissão de Acompanhamento da A32 e deixou o compromisso do CDS de apoiar a luta da população, mantendo a sua posição contra o traçado a nascente, sendo ou não governo após as eleições legislativas.
«Se formos governo iremos obrigar a empresa Estradas de Portugal a estudar uma alternativa de forma a que este traçado não seja irreversível», afirmou Paulo Portas para quem «o comportamento do Ministério das Obras Públicas e das Estradas de Portugal não é correcto».
«Se a petição apresentada na Assembleia da República fosse a pedir a suspensão da construção da A32 podia-se estar a opôr um interesse local ao interesse nacional mas o que se trata aqui não é disso mas sim de apenas de se encontrar uma alternativa ao traçado actual», explicou.
Paulo Portas defendeu a adopção de outras alternativas que «conciliem a construção da auto-estrada com a identidade da freguesia da Branca». O traçado actual, sublinhou, «é totalmente inconveniente» por razões relacionadas com o seu custo e ainda por questões ambientais, paisagísticas e históricas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Auranca satisfeita com aulação do concurso defende novo estudo para o traçado da A32

A Auranca – Associação do Ambiente e Património da Branca – manifesta o seu apreço ao governo e à empresa Estradas de Portugal (EP) pela decisão de não adjudicar a construção das Auto-Estradas do Centro onde se inclui a construção da A32 entre Coimbra e Oliveira de Azeméis.
Trata-se de uma decisão justa e lógica, baseada no parecer da Comissão de Avaliação de Propostas que sugeriu a não adjudicação da obra tendo em conta o agravamento do investimento (inicialmente de 525 milhões de euros) para 1 174 milhões de euros, correspondendo a um aumento superior a 100 por cento.
Com a anulação do concurso a Auranca defende que o Governo deve equacionar agora a elaboração de um novo Estudo de Impacto Ambiental e a respectiva alteração do traçado actual.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Associação Auranca dá a conhecer o Estudo de Impacto Ambiental da A32

A associação Auranca dá a conhecer o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da A32, um documento extenso mas que não deixa de ser omisso em algumas matérias essenciais como a associação tem vindo a denunciar desde o início da luta contra a construção do traçado a nascente da freguesia.
Não perca a oportunidade de ficar a conhecer o conteúdo do resumo não técnico para melhor compreender o que está em causa. O EIA foi realizado pela ECOserviços - Gestão de Sistemas Ecológicos, Lda.
Consulte o EIA

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Auto-estradas do Centro já não vai ser adjudicada


A Estradas de Portugal comunicou aos dois consórcios que estão a disputar a fase final da Auto-estradas do Centro que já não pretende adjudicar esta concessão.
A empresa liderada por Almerindo Marques (na foto) enviou aos consórcios da Mota-Engil e da Edifer uma carta, há cerca de um mês, com o relatório do júri, a recomendar a não adjudicação desta concessão, uma vez que, no seu entender, se registaram grandes desvios de 119,5% (Mota) e de 131,4% (Edifer) entre os preços apresentados na primeira fase e os da proposta final (BAFO - Best And Final Offer), que deveriam ser mais favoráveis para o Estado.
O Económico apurou que o envio da carta pela Estradas de Portugal com o relatório do júri de avaliação das propostas traduz implicitamente a aceitação dos seus argumentos.
Fonte oficial do Ministério das Obras Púbicas adiantou ao Económico que os concorrentes já fizeram chegar as suas reclamações, mas reconheceu que será muito difícil qualquer outra decisão de Mário Lino que não seja a anulação deste concurso.
A Auto-estradas do Centro tinha um investimento avaliado em cerca de 740 milhões de euros para um total de cerca de 360 quilómetros (cerca de metade para manter e outra parte para construir de raiz).

Nuno Miguel Silva, Diário Económico

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Eurodeputada Marisa Matias leva A32 à Comissão Europeia

O Bloco de Esquerda (BE), através da eurodeputada Marisa Matias, solicitou à Comissão Europeia (CE) que não seja «tomada qualquer decisão definitiva» relativa à adjudicação da construção da A32 no troço referente à freguesia da Branca, concelho de Albergaria-a-Velha, «sem que sejam sanadas as irregularidades detectadas na avaliação de impacto ambiental e processo de consulta pública».
O pedido consta da pergunta formulada por Marisa Matias, entregue a semana passada em Bruxelas, referente às diligências que a Comissão tenciona «levar a cabo afim de que o governo português, as administrações locais e regionais e as empresas concessionárias apliquem a directiva 2001/42/CE e a directiva 2003/35/CE à construção do IC2 (A32) no trecho que atravessa a nascente do aglomerado populacional da Branca».

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Francisco Louçã considera luta da Branca um exemplo para o país


O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, renovou, na freguesia da Branca, Albergaria-a-Velha, o apoio do seu partido á luta da população contra a construção da A32 a nascente da vila.
Francisco Louçã criticou o traçado da A32 aprovado pelo Governo e considerou a luta dos branquenses um exemplo para o país.
«O trabalho da Comissão é uma lição para o país», disse o líder do BE sublinhando subsistir «muitos problemas deste tipo em Portugal» embora não exista «populações que se juntam e protestam como a Branca faz».
«Quando se fala da Branca estamos a falar também de todas as pessoas deste país que merecem ser ouvidas», acrescentou Francisco Louça, frisando que «devemos recusar o abuso e a prepotência de quem não quer dar razão às pessoas».
Joaquim Santos, da Comissão de Acompanhamento da A32, agradeceu o apoio do BE, classificando os protestos como a «luta pela razão».
Para o futuro o mesmo responsável pediu a continuidade do apoio do Bloco de Esquerda que, pela segunda vez, veio escutar as preocupações da população.
À semelhança do que já fizera em Maio, a eurodeputada Marisa Matias esteve de novo na Branca onde deu a conhecer os passos já dados junto da Comissão Europeia no sentido de ser travado o processo de adjudicação da A32 no troço em causa.

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