«É uma solução completamente absurda», disse Miguel Viegas após a visita ao monte de S. Julião onde existe uma estação arqueológica que será destruída com a construção da A32.
A esta destruição junta-se um outro conjunto de prejuízos ambientais como a destruição de recursos hídricos e da encosta da freguesia, a poluição sonora e a construção de um viaduto de mil metros junto a habitações.
«Vamos continuar a lutar, contribuindo para que a questão na caia no esquecimento», disse o dirigente do PCP defendendo existir «argumentos fortes e convincentes» que dão razão à contestação da população ao traçado que o governo quer construir a nascente.
O PCP vai levar o assunto à Comissão Europeia, com o apoio da deputada Ilda Figueiredo, alertando para os impactos negativos da solução do Governo. Para Miguel Viegas não faz sentido a União Europeia ir financiar uma obra com os impactos que são conhecidos e com custos tão elevados.
Com a anulação do concurso internacional para a adjudicação da obra, a Auranca defende a elaboração de um novo estudo de impacto ambiental (EIA) e um novo traçado favorável aos interesses da população da Branca.