O líder do CDS-PP considera que o processo da A32 não é «irreversível» e que a anulação do concurso da adjudicação da auto-estrada Coimbra-Oliveira de Azeméis deve ser aproveitada para se avançar para uma solução alternativa.
Paulo Portas falava na freguesia da Branca, onde se reuniu com a Comissão de Acompanhamento da A32 e deixou o compromisso do CDS de apoiar a luta da população, mantendo a sua posição contra o traçado a nascente, sendo ou não governo após as eleições legislativas.
«Se formos governo iremos obrigar a empresa Estradas de Portugal a estudar uma alternativa de forma a que este traçado não seja irreversível», afirmou Paulo Portas para quem «o comportamento do Ministério das Obras Públicas e das Estradas de Portugal não é correcto».
«Se a petição apresentada na Assembleia da República fosse a pedir a suspensão da construção da A32 podia-se estar a opôr um interesse local ao interesse nacional mas o que se trata aqui não é disso mas sim de apenas de se encontrar uma alternativa ao traçado actual», explicou.
Paulo Portas defendeu a adopção de outras alternativas que «conciliem a construção da auto-estrada com a identidade da freguesia da Branca». O traçado actual, sublinhou, «é totalmente inconveniente» por razões relacionadas com o seu custo e ainda por questões ambientais, paisagísticas e históricas.