A Estradas de Portugal comunicou aos dois consórcios que estão a disputar a fase final da Auto-estradas do Centro que já não pretende adjudicar esta concessão.
A empresa liderada por Almerindo Marques (na foto) enviou aos consórcios da Mota-Engil e da Edifer uma carta, há cerca de um mês, com o relatório do júri, a recomendar a não adjudicação desta concessão, uma vez que, no seu entender, se registaram grandes desvios de 119,5% (Mota) e de 131,4% (Edifer) entre os preços apresentados na primeira fase e os da proposta final (BAFO - Best And Final Offer), que deveriam ser mais favoráveis para o Estado.
O Económico apurou que o envio da carta pela Estradas de Portugal com o relatório do júri de avaliação das propostas traduz implicitamente a aceitação dos seus argumentos.
Fonte oficial do Ministério das Obras Púbicas adiantou ao Económico que os concorrentes já fizeram chegar as suas reclamações, mas reconheceu que será muito difícil qualquer outra decisão de Mário Lino que não seja a anulação deste concurso.
A Auto-estradas do Centro tinha um investimento avaliado em cerca de 740 milhões de euros para um total de cerca de 360 quilómetros (cerca de metade para manter e outra parte para construir de raiz).
Nuno Miguel Silva, Diário Económico
A empresa liderada por Almerindo Marques (na foto) enviou aos consórcios da Mota-Engil e da Edifer uma carta, há cerca de um mês, com o relatório do júri, a recomendar a não adjudicação desta concessão, uma vez que, no seu entender, se registaram grandes desvios de 119,5% (Mota) e de 131,4% (Edifer) entre os preços apresentados na primeira fase e os da proposta final (BAFO - Best And Final Offer), que deveriam ser mais favoráveis para o Estado.
O Económico apurou que o envio da carta pela Estradas de Portugal com o relatório do júri de avaliação das propostas traduz implicitamente a aceitação dos seus argumentos.
Fonte oficial do Ministério das Obras Púbicas adiantou ao Económico que os concorrentes já fizeram chegar as suas reclamações, mas reconheceu que será muito difícil qualquer outra decisão de Mário Lino que não seja a anulação deste concurso.
A Auto-estradas do Centro tinha um investimento avaliado em cerca de 740 milhões de euros para um total de cerca de 360 quilómetros (cerca de metade para manter e outra parte para construir de raiz).
Nuno Miguel Silva, Diário Económico