Dezenas de habitantes da Branca encheram o salão da junta de freguesia com o objectivo de serem esclarecidos sobre o quadro legal de expropriações e a acção popular interposta pela Auranca contra a A32.
A sessão teve a participação do advogado Mário Jorge que, inicialmente, falou sobre a acção popular que a Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca) interpôs junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro (TAF) pedindo a declaração de nulidade da Declaração de Impacto Ambiental (DIA).
A DIA sustenta a decisão do Governo de querer construir a A32 a nascente da Branca, traçado ao qual a população da freguesia se opõe. A Declaração de Impacto Ambiental é um elemento determinante para a obra avançar pelo que a direcção da Auranca espera que a decisão seja favorável declarando nulo aquele documento.
A decisão é aguardada com expectativa mas só deverá ser tomada daqui a alguns meses, segundo informou Mário Jorge. O causídico, a quem se deve a elaboração da acção popular, adiantou que o Ministério do Ambiente já contestou junto do TAF de Aveiro a acção interposta pela Auranca, encontrando-se o processo em fase de citação de interessados.
Antes de terminar a sessão foram prestados esclarecimentos no âmbito do processo de expropriações de terrenos.