segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Delegação do PCP apoia caravana e reitera a sua oposição ao traçado nascente da A32

A Direcção Regjonal de Aveiro do PCP (DORAV) repudia a abertura de um novo concurso internacional para a construção da A32 e considera que tal decisão «justifica todas as medidas de luta possíveis até que impere o bom senso e se evite uma solução absurda que representa uma gravíssimo atentado ambiental e, ainda por cima, a mais cara de todas as alternativas».
O PCP, que tem manifestado o seu apoio à luta da população da Branca, associou-se à caravana automóvel contra o traçado da A32, promovida pela Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca).
A delegação comunista – composta por José Gaspar, membro do Comité Central do PCP, Miguel Viegas, António Salavessa e Adelino Nunes, ambos da DORAV, estiveram no Governo Civil de Aveiro onde a Auranca pretendia ser recebida pelo governador civil.
«Esta foi uma forma de reiterar, depois de várias visitas realizadas por deputados do PCP àquela freguesia, entre os quais Jorge Machado, e dos vários requerimentos apresentados, o total apoio do PCP a esta causa e condenar mais uma vez todo o processo cujos contornos pouco claros deverão merecer todo o acompanhamento», afirmam os comunistas, justificando o apoio.
O PCP é contra a construção da A32 e a «criminosa e inexplicável alternativa 5 do traçado», defendendo, em contrapartida, uma variante ao IC2, sem portagem, «tendo em conta que já existe, num curto espaço, duas auto-estradas».
O PCP lamenta, por último, «a atitude do Governador Civil que não se dignou receber ou sequer fazer-se representar para receber os membros da Auranca, que não deixaram de entregar uma carta com uma exposição».