A Auranca – Associação do Ambiente e Património da Branca – renovou o pedido de uma audiência com o secretário de Estado das Obras Públicas mas até ao momento, como em anteriores pedidos, não recebeu ainda nenhuma resposta de Paulo Campos.
O encontro para analisar a questão da A32 foi solicitado já depois da Assembleia da República ter votado favoravelmente os projectos de resolução do PSD e Bloco de Esquerda que propõem a alteração do traçado da auto-estrada que irá atravessar a freguesia.
Apesar dos insistentes apelos para que a associação seja ouvida pelo membro do Governo, Paulo Campos não acedeu ainda em reunir com a Auranca, posição que desagrada aos dirigentes face à «atenção, disponibilidade e compreensão» manifestada pelo secretário de Estado aquando do encontro informal, em Fevereiro de 2009, em Aveiro.
Embora sem saber se vai ou não ser recebida, a Auranca espera que, com a aprovação dos dois projectos de resolução, «o Governo acate esta decisão porque ela significa o reconhecimento do poder politico da razão técnica da contestação que a população vem travando contra a adopção de um traçado que destruirá de forma irreversível o património histórico, paisagístico e os recursos naturais da Branca, sustentado num Estudo de Impacte Ambiental que, mesmo errado e omisso, rejeita ambientalmente o traçado sendo, mesmo assim, inexplicavelmente adoptado».
A associação dá ainda nota no ofício enviado a Paulo Campos que «a população da Branca continua permanentemente atenta a todo o evoluir da situação e em momento algum baixará os braços na defesa intransigente dos seus direitos».