sexta-feira, 30 de abril de 2010

«Plataforma do Choupal» confirma presença na conferência sobre a A32

A Plataforma do Choupal, que contesta a construção da A32 por cima da mata do Choupal, em Coimbra, vai estar presente na conferência de 15 de Maio promovida pela Auranca – Associação do Ambiente e Património da Branca.
Miguel Dias, do movimento cívico, confirmou esta semana a presença de representantes da associação na reunião a realizar às 14h30 no Centro Cultural da Branca.
A Plataforma do Choupal que, à semelhança da Auranca, vem lutando contra as agressões ambientais da construção da A32, elogia o trabalho da Associação do Ambiente e Património da Branca.
«Há muito que temos vindo a acompanhar a vossa luta e a fantástica mobilização contra mais um atentado do plano rodoviário nacional», refere a plataforma, afirmando que «é com muito trazer» que estará presente na reunião do dia 15.
A Plataforma do Choupal mantém a luta contra a construção de «uma ponte sobre a Mata Nacional do Choupal» e apela, nesse sentido, para a «revogação» da Declaração de Impacto Ambiental.
«Ainda se vai a tempo de impedir mais um atentado ao património natural e cultural da cidade de Coimbra», escrevem, na sua página na Internet, os responsáveis do movimento cívico.
Veja mais informação sobre a Plataforma do Choupal em http://www.plataformadochoupal.org/

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Projecto das «Auto-Estradas do Centro» será reavaliado, afirma o ministro das Obras Públicas António Mendonça

O projecto relativo às auto-estradas do Centro será reavaliado, anunciou hoje o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, em conferência de imprensa.
«É intenção do Governo proceder a uma reavaliação deste projecto [auto-estradas do Centro]», disse, acrescentando que «não está em causa a sua importância, sobretudo a ligação entre Coimbra e Viseu. É um projecto benéfico, mas é aquele que tendo em conta os objectivos mais gerais será objecto de reavaliação».
«Governo avança com novo aeroporto e TGV e trava auto-estradas do Centro» é o título da notícia da edição online do «Diário Económico» que, relativamente ao novo aeroporto de Lisboa, dá nota que «os objectivos actualmente definidos vão manter-se», ou seja, deve começar a operar em 2017 e o concurso deve ser «lançado ainda no Verão deste ano».
Já quanto ao TGV Lisboa-Madrid o ministro reafirmou o compromisso e disse que é para avançar.
António Mendonça falava em conferência de imprensa, depois de Teixeira dos Santos ter dito ao início da tarde que o Governo estava a avaliar projectos de obras públicas, com o objectivo de restabelecer prioridades e reduzir o impacto dos gastos no défice.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Confirmados já quase todos os conferencistas para o grande debate do dia 15

Estão já confirmados, à excepção do secretário de Estado das Obras Públicas e do presidente da empresa «Estradas de Portugal», os nomes que irão participar na conferência/debate «A32: impactos, oportunidade do investimento e respeito pelos direitos das populações» que a Auranca promove no dia 15 de Maio (14h30) no Centro Cultural da Branca.
As figuras que já aceitaram o convite para estarem presentes e contribuírem para a reflexão do tema são Horácio Antunes, deputado do PS e membro da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Jorge Costa, deputado do PSD e ex-secretário de Estado das Obras Públicas, José Pureza, deputado do Bloco de Esquerda e professor da Faculdade de Economia de Coimbra, Helder Amaral, deputado do CDS e membro da Comissão de Obras Públicas da Assembleia da República, Jorge Machado, deputado do PCP, e Heloisa Apolonia, do partido ecologista “Os Verdes».
A conferência pretende fazer uma abordagem ampla sobre questões importantes como os impactos ambientais decorrentes da construção da A32, a vertente do investimento público e a gestão dos dinheiros públicos e a envolvente dos direitos das populações quando estão em causa os interesses colectivos.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Conferência a 15 de Maio lança profundo debate sobre a A32

A Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca) organiza a 15 de Maio (14h00), no Centro Cultural da Branca, a conferência/debate «A32: Impactos, oportunidade de investimento e respeito pela vontade das populações».
A jornada de reflexão reunirá à sua volta técnicos e representantes políticos para se falar na questão do traçado da auto-estrada Coimbra-Oliveira de Azeméis que tem sido fortemente contestado pela população.
Para Joaquim Santos, da Auranca, «esta acção insere-se na luta que a associação mantém contra o traçado da A32 a nascente da freguesia» e visa «avaliar os aspectos ambientais da sua construção e a oportunidade do investimento do Governo em mais uma auto-estrada quando é conhecida a difícil situação financeira do país».
Para a conferência/debate foram convidados a participar os presidentes dos grupos parlamentares da Assembleia da República, o secretário de Estado das Obras Públicas e Transportes, Dr. Paulo Campos, o presidente da empresa «Estradas de Portugal», Dr. Almerindo Marques, e ainda os elementos da Comissão Parlamentar de Obras Públicas da Assembleia da República.
«Com esta conferência pretende-se fazer uma reflexão vasta e profunda sobre a construção do troço da A32 na freguesia da Branca e nesse sentido vamos juntar à mesma mesa um conjunto de intervenientes para uma discussão que, estamos certos, será esclarecedora», afirma Joaquim Santos.

sábado, 17 de abril de 2010

Ministro confirma que «parte significativa» das concessões rodoviárias «está em curso»

O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, afirma em entrevista ao jornal «I» que «parte significativa» das concessões rodoviárias «está em curso».
Sobre a pergunta de que as concessões foram suspensas e o TGV e as grandes obras só consumirão recursos a partir de 2013, o ministro que tutela a pasta das obras, transportes e comuinicações diz não ser «verdade».
Confrontado com a questão de que as obras em curso dizem respeito às que já tinham sido lançadas o titular da pasta refere que as obras que faltavam «são uma parte pouco significativa relativamente ao que está em curso».
Questionado sobre se o ministro das Finanças travou investimentos e dilatou o prazo de outros, o membro do Governo esclarece existir «tendência para ver as datas como limites», considerando estas como «referências que fixamos» embora «temos de estar preparados para deslocamentos em função dos projectos».
Perante a pergunta de que «o Estado não tem dinheiro» António Mendonça responde positivamente mas «o que importa é ter a capacidade de redefinir as prioridades, de afectar recursos escassos».
À pergunta se o Programa de Equilíbrio e Crescimento (PEC) foi o responsável pelo adiamento de obras, o ministro responde que «não há nada que tenha sido parado em resultado do PEC».
«Temos de ter duas ideias de investimento público, aquele em sentido estrito, que consta do Orçamento, e aquele investimento público em sentido lato, que é gerado pela iniciativa pública. Ou seja, investimento privado, mas que é gerado pela iniciativa pública. Falo das parcerias público-privadas», diz António Mendonça.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Canal de televisão alemão ZDF exibe reportagem sobre a A32

O canal de televisão alemão ZDF vai emitir uma reportagem sobre a construção da A32 dando particular atenção ao troço que irá atravessar a freguesia da Branca.
Uma equipa da estação alemã esteve na Branca onde registou imagens dos locais polémicos por onde vai passar a auto-estrada e que têm estado na base dos protestos da população e da Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca).
Nélia Oliveira, presidente da associação, reafirmou ao canal alemão as razões da contestação ao traçado a nascente pelas consequências negativas a nível social, ambiental e paisagístico.
A contestação às intenções do Governo, que em pouco mais de um ano resultou em várias manifestações da população e na aprovação dos projectos de resolução do PSD e Bloco de Esquerda na Assembleia da República, despertou a atenção da comunicação social e trouxe para a discussão a questão do investimento público e a da aplicação do dinheiro.
Os temas relacionados com o investimento levaram a estação ZDF à Branca e a questionar a construção da A32, numa zona onde já existe a A1 e a A29, num corredor de apenas quatro quilómetros, e ainda a avaliar os impactos negativos de um estudo de impacto ambiental que, segundo a Auranca, é omisso em questões fundamentais e lesivo dos interesses da população.
O canal quis associar ao seu trabalho o que é entendido pela ZDF como exemplos do excessivo gasto dos dinheiros públicos, entre eles a execução da A32.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Auranca considera que a «Estradas de Portugal» não tem sustentação para impôr mais o traçado

A Associação do Ambiente e Património da Branca pretende reunir com a Administração da «Estradas de Portugal» (EP) no âmbito da luta contra o traçado da A32 na freguesia.
O pedido foi formalizado num ofício enviado à empresa liderada por Almerindo Marques onde a Auranca lembra a aprovação dos projectos de resolução do PSD e do Bloco de Esquerda na Assembleia da República (AR).
O significado da votação favorável leva a Associação a afirmar que a EP deixou de ter «qualquer sustentação para, teimosamente, impor à  freguesia e ao concelho de Albergaria-a-Velha, o traçado para a A32, denominado Alternativa 5 a Nascente do IC2».
«Esperamos que a EP aceite a vontade manifestada inequivocamente pela Assembleia da República e respeite os interesses da população da Branca que, de forma mobilizada e corajosa, vem reclamando há mais de um ano», afirma a Auranca.
A direcção da Associação acentua que depois de ter provado, através da sua contestação técnica, o traçado do absurdo, vê agora reconhecida politicamente a sua razão através dos dois projectos de resolução aprovados por maioria parlamentar.
No ofício a solicitar a audiência a Auranca não deixa de alertar a EP para «a recomendação do projecto de resolução do PSD que sugere o estudo do traçado de ligação da Alternativa 5A ao traçado base (Solução 1), que denominámos de Alternativa 5B, tantas vezes reclamado pela população da Branca porque concilia a adopção do traçado base na Branca, com espaço canal previsto no PDM há mais de 12 anos, com o traçado Alternativa 5A, da preferência do concelho de Oliveira de Azeméis».
Por fim os dirigentes da Associação mostram-se disponíveis para o «agendamento» de uma reunião e ainda empenhados na «procura de uma solução que compatibilize os interesses das partes».

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Auranca não desiste de reunir com o secretário de Estado das Obras Públicas

A Auranca – Associação do Ambiente e Património da Branca – renovou o pedido de uma audiência com o secretário de Estado das Obras Públicas mas até ao momento, como em anteriores pedidos, não recebeu ainda nenhuma resposta de Paulo Campos.
O encontro para analisar a questão da A32 foi solicitado já depois da Assembleia da República ter votado favoravelmente os projectos de resolução do PSD e Bloco de Esquerda que propõem a alteração do traçado da auto-estrada que irá atravessar a freguesia.
Apesar dos insistentes apelos para que a associação seja ouvida pelo membro do Governo, Paulo Campos não acedeu ainda em reunir com a Auranca, posição que desagrada aos dirigentes face à «atenção, disponibilidade e compreensão» manifestada pelo secretário de Estado aquando do encontro informal, em Fevereiro de 2009, em Aveiro.
Embora sem saber se vai ou não ser recebida, a Auranca espera que, com a aprovação dos dois projectos de resolução, «o Governo acate esta decisão porque ela significa o reconhecimento do poder politico da razão técnica da contestação que a população vem travando contra a adopção de um traçado que destruirá de forma irreversível o património histórico, paisagístico e os recursos naturais da Branca, sustentado num Estudo de Impacte Ambiental que, mesmo errado e omisso, rejeita ambientalmente o traçado sendo, mesmo assim, inexplicavelmente adoptado».
A associação dá ainda nota no ofício enviado a Paulo Campos que «a população da Branca continua permanentemente atenta a todo o evoluir da situação e em momento algum baixará os braços na defesa intransigente dos seus direitos».