A encosta de S. Julião, na freguesia da Branca (Albergaria-a-Velha), situada a 250 metros acima do nível do mar e ameaçada pela construção da A32, está bem posicionada na votação para a eleição das «7 ex-maravilhas naturais de Portugal».
Na votação – que pode ser efectuada através do site http://7exmaravilhas.net/ - a proposta apresentada pela Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca) continua a ser das mais votadas ( a terceira com mais votos até ao momento) o que atesta a importância ambiental e paisagística da encosta de S. Julião que a população da freguesia não quer que seja destruída pela construção de uma auto-estrada.
A encosta de S. Julião está, assim, entre as 13 finalistas da iniciativa que a 07 de Setembro conhecerá os vencedores. A iniciativa «7 ex-maravilhas naturais de Portugal» pretende alertar as entidades e os cidadãos para a degradação do património natural, apresentando casos de destruição do património que não deverão ser exemplo para o país.
A votação prossegue para se apurar os vencedores. Para tal basta aceder ao site http://7exmaravilhas.net/. A Auranca pretende que a encosta de S. Julião continue a ser a maior riqueza patrimonial e paisagística da freguesia. É neste local que está prevista a construção da A32 que, a concretizar-se, irá destruir um invejável património cultural e histórico.
A encosta de S. Julião é sobranceira à Ria de Aveiro, dela se avistando uma vasta área oceânica entre a Figueira da Foz (Serra da Boa Viagem) e a cidade de Espinho. Do seu alto descortina-se paisagens impressionantes.
É ainda na serra de S Julião que se encontra uma estação arqueológica cujo povoado remonta ao período do Proto-Histórico (1400-800 a.C.). Com uma riqueza arqueológica ainda por desvendar na totalidade, nos trabalhos de prospecção encontraram-se cerca de 1000 artefactos.
A associação Auranca entende que a votação na encosta de S. Julião é mais um alerta e um contributo para reforçar a luta contra a auto-estrada que o Governo tem projectada para a freguesia.
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