quinta-feira, 22 de julho de 2010

Governo anuncia que portagens nas SCUT não entram em vigor a 1 de Agosto

Depois da oposição ter chumbado esta quarta-feira o decreto-lei socialista que pretendia a aplicação do pagamento de portagens nas SCUT (Auto-estradas Sem Custos para o Utilizador), em Conselho de Ministros esta tarde, o ministro Pedro Silva Pereira anunciou que a cobrança de portagens não terá início a 1 de Agosto.
A notícia avançada pela TSF diz que «o ministro da Presidência justifica que ainda não há condições para avançar com este pagamento de portagens nas SCUT e que a seu tempo o Governo anunciará a data da entrada em vigor desta medida», uma decisão que, no caso do concelho de Albergaria-a-Velha, afectará duramente os utentes que diariamente, na A25 e A29, viajam, quer em direcção a Aveiro, quer em direcção à cidade do Porto.
«O Parlamento decidiu que a cobrança de portagens nas três SCUT do Norte Litoral pode avançar, mas também decidiu alterar o sistema de cobrança das portagens e essa alteração legislativa é um processo que está ainda em curso e que ainda não está em vigor», começou por explicar.
«Portanto, verdadeiramente o Governo não dispõe ainda de um novo processo de cobrança de portagens nas SCUT que o Parlamento alterou em vigor. E isso só por si prejudica a possibilidade de aplicação das portagens já no próximo dia 1 de Agosto», justifcou o ministro.
Reafirmando que a cobrança de portagens nas SCUT «é para avançar», o ministro da Presidência salientou que o Governo se mantém «disponível para reforçar o consenso a propósito da execução» da medida, nomeadamente «convergindo no princípio da universalidade, garantido que seja a discriminação positiva das regiões mais desfavorecidas».

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Site com imagem renovada

O site da Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca) tem uma nova imagem.
Sem perder a estrutura com que inicialmente foi lançada, a página apresenta novas cores, suaves, permitindo uma leitura fácil e atractiva. Como em todos os projectos, e após um ano de vida, a mudança impõe-se. Foi nessa perspectiva que a Auranca avançou para a «reestruturação» da sua página esperando que os leitores apreciem o novo figurino e continuem a fazer parte do seu projecto.
Num espaço de um ano o site afirmou-se junto da população e de todos os que têm seguido a luta da Auranca em defesa dos interesses da freguesia da Branca. A associação está consciente do trabalho efectuado e das responsabilidades para o futuro. A renovação do site é uma das etapas de um regenerado  percurso que a Auranca continuará a percorrer sem nunca abdicar dos princípios que orientam a sua acção.

domingo, 18 de julho de 2010

Associação quer que autarquia classifique Monte S. Julião como área de interesse arqueológico

A Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca) pretende ver classificado no Plano Director Municipal (PDM) de Albergaria-a-Velha todo o perímetro ocupado pela Estação Arqueológica do Monte S. Julião como área de interesse arqueológico e histórico.
A sugestão foi feita no âmbito do processo de revisão do PDM sendo considerada pela Auranca de «toda a importância».
«Esta classificação no PDM será um instrumento fundamental para a implementação, no futuro, da prossecução de estudos arqueológicos e a promoção deste património histórico da Branca», afirma a associação.
A área em causa diz respeito a um povoado histórico com cerca de um hectare que pode desaparecer se as obras da A32 se concretizarem no traçado definido pelo governo.
A associação Auranca quer evitar a eminente destruição deste importante achado que, na década de noventa, mereceu a realização de duas campanhas que confirmaram a importância do sítio arqueológico onde foram encontrados vestígios de interesse.
Os técnicos relevam a importância local e regional do povoado uma vez que não são abundantes as estações arqueológicas datadas dessa época.
As escavações efectuadas na estação arqueológica do Outeiro de S. Julião realizaram-se ao longo de 1993 e 1994 delas resultando a confirmação da importância do povoado proto-histórico.
O arqueólogo António Manuel Silva, co-responsável pelos trabalhos realizados em 1993 e 1994, salienta, na nota técnica que suportou parte da contestação técnica ao traçado, que «São Julião aparece elencdo entre os sítios mais destacados no plano nacional no catálogo da importante exposição «A idade do bronze em Portugal: discursos de poder» que esteve patente no Museu Nacional de Arqueologia, em 1995, em Lisboa».

terça-feira, 13 de julho de 2010

Estradas de Portugal: Operação financeira de 150 milhões evita falhas na tesouraria

A Estradas de Portugal (EP) garantiu uma operação de financiamento no valor de 150 milhões de euros junto do Deutsche Bank. A operação, segundo soube o i junto de fonte do mercado, foi fechada no final da semana passada, coincidindo com a divulgação de uma carta da administração de 28 de Junho que alertava para a existência, à data, de um défice de 95 milhões de euros na tesouraria da EP para fazer face a compromissos que vencem em Setembro.
Sábado, o presidente da EP, Almerindo Marques, citado pela agência Lusa, adiantou que a empresa tinha garantido dois créditos junto de bancos de 75 milhões de euros. Uma das soluções estudada foi uma emissão obrigacionista de 150 milhões de euros sem aval do Estado. Para já, a operação permite resolver os problemas de tesouraria de curto prazo revelados na carta que a gestão de Almerindo Marques enviou aos ministérios das Obras Públicas e Finanças, e que foi divulgada pela SIC.

domingo, 11 de julho de 2010

Auranca confiante na eleição da encosta de S. Julião para ex-maravilha natural

A encosta de S. Julião, na freguesia da Branca (Albergaria-a-Velha), situada a 250 metros acima do nível do mar e ameaçada pela construção da A32, está bem posicionada na votação para a eleição das «7 ex-maravilhas naturais de Portugal».
Na votação – que pode ser efectuada através do site http://7exmaravilhas.net/ - a proposta apresentada pela Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca) continua a ser das mais votadas ( a terceira com mais votos até ao momento) o que atesta a importância ambiental e paisagística da encosta de S. Julião que a população da freguesia não quer que seja destruída pela construção de uma auto-estrada.
A encosta de S. Julião está, assim, entre as 13 finalistas da iniciativa que a 07 de Setembro conhecerá os vencedores. A iniciativa «7 ex-maravilhas naturais de Portugal» pretende alertar as entidades e os cidadãos para a degradação do património natural, apresentando casos de destruição do património que não deverão ser exemplo para o país.
A votação prossegue para se apurar os vencedores. Para tal basta aceder ao site http://7exmaravilhas.net/. A Auranca pretende que a encosta de S. Julião continue a ser a maior riqueza patrimonial e paisagística da freguesia. É neste local que está prevista a construção da A32 que, a concretizar-se, irá destruir um invejável património cultural e histórico.
A encosta de S. Julião é sobranceira à Ria de Aveiro, dela se avistando uma vasta área oceânica entre a Figueira da Foz (Serra da Boa Viagem) e a cidade de Espinho. Do seu alto descortina-se paisagens impressionantes.
É ainda na serra de S Julião que se encontra uma estação arqueológica cujo povoado remonta ao período do Proto-Histórico (1400-800 a.C.). Com uma riqueza arqueológica ainda por desvendar na totalidade, nos trabalhos de prospecção encontraram-se cerca de 1000 artefactos.
A associação Auranca entende que a votação na encosta de S. Julião é mais um alerta e um contributo para reforçar a luta contra a auto-estrada que o Governo tem projectada para a freguesia.
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