
O chefe de Estado não se referiu em concreto a nenhuma obra pública mas acentuou que «se Portugal não aumentar a produção de bens transaccionáveis, os problemas vão e voltam e não se resolvem em definitivo».
Questionado sobre se é oportuno adiar obras públicas, Cavaco Silva escusou-se, segundo a Lusa, a comentar «decisões específicas do Governo», mas enunciou um «princípio geral».
«Eu entendo que faz sentido reponderar todos aqueles investimentos, públicos ou privados, na área dos bens não transacionáveis, que tenham uma grande componente importada, isto é, que utilizem pouca produção nacional e que sejam capital intensivo, ou seja, que utilizem pouca mão de obra portuguesa», sustentou.