sábado, 27 de fevereiro de 2010

TGV vai retirar 1925 pessoas por dia da A1

A entrada em funcionamento da linha de alta velocidade entre Porto e Lisboa, prevista para 2015, deverá retirar 1925 pessoas por dia da A1 entre Gaia e Aveiro. As estimativas apontam para a transferência de mais de 702 mil pessoas por ano para a alta velocidade, noticia hoje o JN.
O previsível descongestionamento dos principais acessos rodoviários na região é encarado como um dos factores positivos directos do TGV na declaração de impacte ambiental favorável condicionada, atribuída pela secretária de Estado do Ambiente em Janeiro deste ano, ao traçado entre Gaia e Aveiro. O JN refere que a estação prevista para Albergaria-a-Velha ja não ficará neste concelho mas no município de Estarreja.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Bancos cautelosos no financiamento de novas concessões rodoviárias

Os bancos financiadores de investimento público, incluindo a construção das novas auto-estradas, parecem estar a alterar as condições depois da recusa do visto do Tribunal de Contas (TC) a cinco novas concessões rodoviárias.
Tudo indica que a orientação dos investidores e instituições bancárias é de cautela, devendo os pagamentos não avançarem sem o visto prévio do TC. Na prática, segundo escreve o jornal «I», esse factor vai fazer com que as obras levem mais tempo a produzir efeitos no terreno, incluindo-se nesse lote a construção da A32 que irá ligar Coimbra a Oliveira de Azeméis. Um atraso que pode ir dos seis aos 12 meses.
Conheça aqui todos os pormenores da edição do jornal «I».

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Visitantes consideram «excelente» o trabalho da Auranca na questão da A32

Sessenta e seis por cento dos visitantes do site que votaram no inquérito sobre o trabalho da Auranca consideram «excelente» o seu desempenho na questão da A32.
A direcção da Associação do Ambiente e Património da Branca congratula-se pela votação que reconhece, maioritariamente, o trabalho que a mesma vem travando há mais de um ano em defesa dos interesses da população.
O inquérito esteve online durante dois meses tendo recebido 42 votos dos quais 28 classificaram «excelente» o trabalho da Auranca. Onze por cento avaliam o trabalho «Muito bom», a mesma percentagem de utilizadores classificou a acção da associação como «bom».
Quatro visitantes (9%) consideraram «mau» o trabalho da Auranca.
A pergunta formulada era «Como avalia o trabalho da Auranca na questão da A32?». Novo inquérito está já em marcha, acessível no rodapé da página. Vote.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Auranca espera que Governo cumpra a recomendação dos projectos de resolução aprovados pelo parlamento

A Associação do Património e Ambiente da Branca (Auranca) espera que o Governo e a Estradas de Portugal (EP) façam a «leitura adequada» da aprovação dos projectos de resolução do PSD e do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia da República a solicitar a suspensão do processo da A32 na freguesia da Branca, Albergaria-a-Velha.
O projecto do BE foi aprovado com os votos a favor do PSD, BE, PCP e PEV, a abstenção do CDS e os votos contra do PS. O do PSD teve os votos favoráveis de toda a oposição e os votos contra do PS.
«Esta foi uma grande vitória da luta da população da Branca que, finalmente, o poder político, reconheceu ao fim de mais de um ano de combate ininterrupto», afirma Joaquim Santos, da Auranca.
«A aprovação das duas iniciativas parlamentares do PSD e do BE não nos deixa dúvidas de que vale a pena lutar em defesa dos direitos das populações», sublinha o dirigente do movimento cívico que vem contestando, desde Novembro de 2008, a construção do traçado da A32 a nascente da freguesia.
«Esperamos que com esta clara decisão política as entidades envolvidas no processo entendam, de uma vez por todas, que a razão está do nosso lado e que só têm uma opção: alterar o traçado», frisa Joaquim Santos, garantindo que «a população só descansará quando o Governo abandonar o traçado que quer impôr contra a vontade de milhares de habitantes».

A32: Auranca satisfeita com aprovação de projectos de resolução a pedir alteração do traçado na freguesia

A Associação para a Defesa do Património da Branca (AURANCA) congratulou-se com a aprovação na Assembleia da República dos projetos de resolução do PSD e BE a pedir a alteração do traçado da A32, na zona da Branca, em Albergaria-a-Velha.
O projeto do BE foi aprovado com os votos a favor do PSD, BE, PCP e PEV, abstenção do CDS e votos contra do PS. O do PSD foi aprovado com votos contra do PS e a favor de toda a oposição.
«Esperamos que agora o Governo dê indicações à Estradas de Portugal (EP) para proceder às alterações que têm sido reivindicadas pela população», disse à agência Lusa, Joaquim Santos, dirigente da AURANCA.
Joaquim Santos lembra que se trata de «uma recomendação feita ao Governo pela maioria da Assembleia da República que representa a nação».

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Auranca repudia avanço do concurso de concessão da A32

A Associação do Ambiente e Património da Branca (Auranca) lamenta que a Estradas de Portugal não tenha atendido às reivindicações de alteração do traçado da A32 ao avançar com o concurso da concessão daquela via.
A posição foi assumida poucos dias após a abertura das propostas da subconcessão da Auto Estradas do Centro. «Estamos preocupados porque a EP avançou com o processo sem fazer aquilo que a população sempre solicitou que era a alteração do traçado» , disse, Joaquim Santos da Auranca.
A associação tomou conhecimento de que a EP estaria a «proceder a reajustes mínimos dentro do corredor aprovado», que a população contesta». A Auranca discorda desta «opção que não passa de mera operação de cosmética», sublinhando reservar para «data posterior a promoção de iniciativas de luta que entender mais adequadas aos legítimos e justos interesses da população da Branca».
A associação denuncia a «teimosia das Estradas de Portugal em manter a intenção da construção da A32 entre Coimbra e Oliveira de Azeméis, avançando com o concurso da concessão sem alterar o traçado na Branca e esquecendo todas as reivindicações».
«A população continua mobilizada na contestação contra o traçado absurdo da A32 a Nascente do IC2 e jamais se conformará com esta decisão», afirma a direcção da Auranca. Recentemente, a EP reuniu com representantes da autarquia de Albergaria-a-Velha para lhes anunciar que está a desenvolver uma alternativa para o traçado da A32 na zona da Branca, respeitando o corredor aprovado pela Declaração de Impacto Ambiental para a construção desta via e de modo a minimizar os constrangimentos apontados.
A EP manifestou pela primeira vez em Novembro de 2009 a disponibilidade para reavaliar o traçado que há mais de um ano tem vindo a ser contestado pela população da Branca, através da Auranca, mas ainda não foram divulgados dados concretos sobre essa alternativa.
A concessão Auto-estradas do Centro inclui a concepção, construção, aumento do número de vias, financiamento, exploração e conservação dos lanços de auto-estrada Trouxemil/Faíl (IP3), Mealhada/Oliveira de Azeméis (IC2), Mealhada (IC12), Santa Comba Dão (IC12-IP3) e Canas de Senhorim/Mangualde (IC12).
A esta Subconcessão, que compreende um total de 379 quilómetros distribuídos pelos distritos de Aveiro, Coimbra e Viseu, concorreram dois consórcios representativos dos grupos Soares da Costa e Mota-Engil com propostas com custos, para o erário público, de 1,4 e 1,7 mil milhões de euros, respectivamente.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

TGV: Ministério do Ambiente dá «luz verde» ao troço Aveiro-Vila Nova de Gaia

O Ministério do Ambiente deu «luz verde» ao troço de alta velocidade Aveiro-Vila Nova de Gaia, que integra a futura linha Lisboa-Porto, impondo condicionantes, anunciou a RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade.
De acordo com a informação disponível na página da RAVE na Internet, a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) deste troço, «emitida a 19 de janeiro pelo Ministério do Ambiente, foi condicionada à integração no projeto de execução de um conjunto de medidas de minimização e de programas de monitorização», que deverão ser concretizadas no Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução.
A alternativa selecionada para este troço, com uma extensão aproximada de 70 quilómetros, desenvolve-se entre o concelho de Oliveira do Bairro, atravessa os concelhos de Aveiro, Albergaria-a-Velha, Estarreja, Oliveira de Azeméis, Ovar, Feira e Espinho e termina em Vila Nova de Gaia, segundo a RAVE.
Lusa

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A32: Nova concessão custa 1,4 a 1,7 mil milhões de euros

Os concorrentes à subconcessão das Auto-Estradas do Centro (AEC) apresentaram propostas com custos, para o erário público, de 1,4 e 1,7 mil milhões de euros, escreve hoje o «Jornal de Notícias.
Segundo o jornal as propostas são de dois consórcios liderados, respectivamente, pelas construtoras Soares da Costa e Mota-Engil. o JN avança que a Estradas de Portugal (EP) divulgou, no seu site, dois tipos de custos diferentes nas propostas dos concorrentes: os de construção das novas auto-estradas; e o do esforço financeiro total exigido à EP, de construção, exploração, manutenção e financiamento bancário. E é aqui que a Mota-Engil se põe em vantagem, propondo 1.4 mil milhões de euros.
Já no que respeita só a custos de construção, o JN diz a proposta da Soares da Costa, de 1.332 milhões de euros, é ligeiramente mais vantajosa. A Mota-Engil propõe 1.389 mil milhões.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

António Mendonça: Concessões das novas auto-estradas vão ser suspensas

O lançamento de novas concessões rodoviárias que estavam previstas no OE 2010 vão ser suspensas, anunciou ontem o ministro das Obras Públicas, António Mendonça.
Segundo escreve o jornal «OJE» a concessão da Auto-Estradas do Centro «será o último projecto rodoviário que vai avançar, uma vez que está em fase de concurso».
As outras concessões - a Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo - «vão ser suspensas», de acordo com o jornal, citando declarações do ministro da tutela, António Mendonça, durante um debate promovido pela Ordem dos Economistas.
Citado pela Lusa, o ministro das Obras Públicas afirmou que aquilo que estava decidido, aquilo que estava adjudicado e em fase final de concurso, «vai para a frente».

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Construção da «Auto-Estradas do Centro» poderá ficar na gaveta

A construção da A32 entre Coimbra e Oliveira de Azeméis poderá não avançar, escreve o jornal «Diário de Coimbra», baseando-se nas declarações do ministro das Finanças feitas ao semanário «Expresso». Na entrevista, o membro do Governo afirma que irão avançar apenas as auto-estradas já adjudicadas pelo Governo, pelo que de fora da construção de novas vias do Plano Rodoviário Nacional fica a Concessão Auto-Estradas do Centro. A fazer fé nas palavras de Teixeira dos Santos, a A32 não avança.
Fique a conhecer mais pormenores aqui.

Finanças ditam recuo nas novas autoestradas

A decisão do Governo de não adjudicar mais concessões rodoviárias nesta legislatura deverá travar desde já o concurso para a Auto-Estradas do Centro. Esta é a expectativa das empresas que pretendiam participar neste concurso, cujo prazo de entrega de propostas termina esta semana.
«Neste momento entendemos que não há necessidade de lançar mais concursos ou fazer novas adjudicações no domínio da rede rodoviária», disse Teixeira dos Santos quinta-feira, em entrevista à RTP. Isto porque, acrescentou o ministro, «o que havia a fazer, no essencial, está feito», mas «o que está em curso é para acabar».
Maria João Babo (Jornal de Negócios)

EP adia entrega de propostas para Auto-Estradas do Centro pela 3ª vez

A Estradas de Portugal adiou, pela terceira vez, o prazo para a entrega das propostas para a concessão rodoviária Auto-Estradas do Centro que terminava hoje, sendo 4 de Fevereiro a nova data, disse à agência Lusa fonte oficial da empresa.
«Foi adiado para 4 de Fevereiro de 2010 o prazo para apresentação de propostas para o concurso da subconcessão Auto-Estradas do Centro», disse a fonte oficial da Estradas de Portugal, sem adiantar os motivos deste adiamento.
O prazo para a entrega de propostas para esta concessão já tinha sido adiado duas vezes: no início de Novembro de 2009, a EP adiou o prazo para 17 de Dezembro e, posteriormente, definiu o dia de hoje como nova data. Estes adiamentos surgiram depois de o Tribunal de Contas (TC) ter recusado a atribuição de visto prévio às concessões rodoviárias.
Leia aqui a notícia completa

Governo deixa cair 6 concessões

Cinco concessões rodoviárias anunciadas pelo Governo vão ser suspensas. Uma sexta, a da auto-estrada do Centro, também poderá ser adiada, caso as palavras do ministro das Finanças sejam levadas à letra. «O que está adjudicado está e ficamos por aqui», declarou Teixeira dos Santos ao «Expresso». Em causa, estão assim as últimas concessões decididas em Agosto de 2009 – Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo – num total de 800 quilómetros, entre segmentos novos e estradas já existentes.
Estas quatro concessões iriam, segundo afirmou o Governo na decisão, melhorar «as ligações de proximidade de mais de 30 sedes de concelho». Os respectivos concursos deveriam ser lançados durante o primeiro semestre deste ano.
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